O conceito de envelhecimento ativo surge como uma alternativa mais abrangente ao termo “envelhecimento saudável”, conforme explicou Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil, em entrevista ao CNN Sinais Vitais. A principal diferença está na perspectiva sobre como lidar com possíveis condições de saúde durante o processo de envelhecimento.
Kalache destaca que o envelhecimento ativo não exclui a possibilidade de conviver com doenças crônicas, desde que estejam devidamente controladas. “Você pode ter uma hipertensão, uma diabetes que está controlada, mas você continua ativo, participando ativamente da sociedade”, ressalta.
Participação social e controle de saúde
O especialista enfatiza que o conceito de envelhecimento ativo pressupõe a manutenção do mais alto grau possível de saúde, mas reconhece que eventuais enfermidades não devem impedir a pessoa de seguir com suas atividades regulares. A chave está no controle adequado das condições de saúde e na prevenção de complicações.
A abordagem defendida por Kalache visa promover uma visão mais realista e inclusiva do envelhecimento, onde o foco está na participação social e na qualidade de vida, mesmo diante de desafios de saúde. O importante é manter-se ativo e engajado, compensando possíveis limitações através do adequado acompanhamento médico e do controle de condições crônicas.
