O austríaco Toto Wolff, chefe e co-proprietário da Mercedes, está em negociações para vender os 33% que possui de participação na equipe de Fórmula 1. A operação, segundo o jornal norte-americano Sportico, avalia a escuderia em aproximadamente R$ 34 bilhões (US$ 6 bilhões), o que estabeleceria um recorde histórico no esporte.
Wolff comprou sua parte na Mercedes em 2013, quando a equipe ainda buscava se firmar no topo. Desde então, liderou oito títulos consecutivos de construtores e sete de pilotos, todos conquistados entre 2014 e 2021. Mesmo com o acordo, ele deve continuar como CEO e chefe de equipe, mantendo-se no comando das decisões esportivas e estratégicas.
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Toto Wolff se diz preparado para qualquer dupla que pode ser formada
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Apesar do sucesso, o dirigente também acumulou críticas e polêmicas, principalmente após a decisão controversa do título de 2021, quando Lewis Hamilton perdeu o campeonato para Max Verstappen na última volta de Abu Dhabi. Nos anos seguintes, com a queda de desempenho da equipe, cresceu o debate sobre sua permanência no comando.
Mesmo assim, Wolff renovou seu contrato até 2026 e segue comprometido com o projeto da Mercedes. Caso a venda seja concluída, ele reduzirá parte de sua exposição acionária, mas permanecerá à frente da escuderia.
Se o negócio for concretizado, o valor ultrapassará o recorde recente da McLaren, avaliada em US$ 4,7 bilhões em uma venda parcial feita em outubro.
Fonte: Metrópoles


