FDA restringe medicamentos de flúor para crianças nos Estados Unidos

A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos, anunciou novas medidas para limitar o uso de medicamentos e suplementos ingeríveis com flúor em crianças.

A decisão, publicada na última sexta-feira (31/10) ocorre após uma revisão científica que apontou riscos potenciais à saúde e benefícios limitados no combate à cárie dentária.

A agência informou que enviou notificações a quatro empresas que comercializam esses produtos sem aprovação, rotulados para uso em crianças menores de três anos ou em crianças mais velhas com baixo risco de cárie. A FDA também divulgou comunicados a profissionais de saúde com orientações sobre os cuidados no uso dessas substâncias.

“Existem maneiras melhores de proteger os dentes das crianças do que ingerir flúor não aprovado, que agora se sabe que altera o microbioma intestinal”, disse o comissário da agência, Marty Makary em comunicado.

Riscos do excesso

  • Embora o flúor seja essencial para a saúde bucal, o uso em excesso pode causar fluorose dentária, condição que provoca manchas brancas no esmalte dos dentes em desenvolvimento.
  • Na maioria dos casos, é apenas um problema estético, mas em situações mais graves pode causar fragilidade e desgaste dentário.
  • No Brasil, a concentração ideal de flúor na água varia entre 0,6 e 0,8 mg/L, o que é considerado seguro e eficaz para prevenir a cárie, segundo a OMS.

Os suplementos de flúor, oferecidos em gotas, pastilhas ou comprimidos, eram indicados para crianças que viviam em áreas com pouca concentração do mineral na água. Agora, a FDA recomenda que o uso seja limitado a situações específicas, já que a ingestão sem necessidade pode trazer efeitos indesejados.

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Entre as preocupações destacadas pela agência estão alterações no microbioma intestinal, ganho de peso e possíveis impactos cognitivos. Esses efeitos ainda estão sendo estudados, mas reforçam a necessidade de cautela.

A FDA reforça que as medidas recentes não afetam produtos tópicos, como cremes dentais e enxaguantes bucais, nem os tratamentos com flúor realizados em consultórios odontológicos. O foco é proteger crianças pequenas de substâncias ingeríveis sem comprovação científica e promover práticas de prevenção mais seguras e baseadas em evidências.

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Fonte: Metrópoles

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