Galípolo diz BC seguiu “processo legal” em liquidação do Banco Master

O presidente do Banco Central (BC) afirmou, nesta terça-feira (25/11), durante audiência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que a instituição seguiu “todo procedimento legal demandando” no caso da liquidação do Banco Master.

“O Banco Central seguiu todo procedimento legal demandando. O Banco Central trabalhou desde o primeiro minuto e, de novo, agredeço que o Ministério Público, a Polícia Federal, a Justiça, em cada passo que foi dado, o Banco Central seguiu (as normas), e, obviamente quem tem que identificar, como quem identificou foi o Banco Central”, disse Galípolo.

Na última segunda-feira, o juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal Criminal deliberou por substituir a intervenção no BRB por uma “auditoria minuciosa”. A decisão atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) no âmbito das medidas associadas à Operação Compliance — entre elas, a prisão do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro.

O presidente do BC também comentou sobre ativos que haviam sido adquiridos do Banco Master pelo BRB. Galípolo afirmou que houve devolução, mas há uma checagem nos valores.

“O que aconteceu foi isso. Do ponto de vista do BRB, foi feita a devolução em um valor superior ao que tinha sido originalmente feito, e o Banco Central vai seguir sempre auditando esses valores como faz com qualquer tipo de instituição”, explicou o presidente do BC.

O Banco Central decretou, na última terça-feira (18/11), a liquidação do Banco Master. O banco é alvo de uma investigação que apura um suposto esquema de emissão e negociação de títulos de crédito falsos envolvendo instituições do Sistema Financeiro Nacional, entre elas o Banco de Brasília (BRB).

No mesmo dia da liquidação, a Polícia Federal cumpriu mandado de prisão contra o proprietário do Master, Daniel Bueno Vorcaro. Além dele, outras sete pessoas foram presas.

Galípolo participa nesta terça de uma audiência pública na CAE do Senado para esclarecer um suposto “acordo de leniência” assinado pelo antecessor dele, Roberto Campos Neto, e a respeito do funcionamento da contas “bolsão”, mecanismo utilizado por fintechs para movimentações financeiras.

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Após a liquidação, o Banco Central nomeou um liquidante que deve administrar os ativos da instituição a apartir de agora. A escolhida foi a EFB Regimes Especiais de Empresas, que tem como responsável técnico Eduardo Felix Bianchini. A EFB deve enviar ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) uma lista das pessoas credoras, ou seja, dos investidores, e os valores a serem pagos. Ainda não há informação sobre quando deve ocorrer o envio das informações.



Fonte: Metrópoles

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