Homens preferem ver o time perder a falar sobre saúde da próstata

Mais de um terço dos homens (38%) prefere encarar situações estressantes, como ver o time do coração perder um confronto importante ou ficar preso no trânsito, a conversar sobre a saúde da próstata. É o que revela uma pesquisa liderada pela organização de saúde norte-americana Orlando Health.

O estudo foi feito a partir de um levantamento on-line, com entrevistas com mais de mil homens norte-americanos, com 18 anos ou mais. Os resultados da amostra são preocupantes, pois ignorar os cuidados com a saúde pode atrasar o diagnóstico e o tratamento de condições graves, como o câncer de próstata.

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De acordo com o urologista Jay Amin, do Orlando Health, junto do processo de envelhecimento vem a tendência de aumento da próstata. “Isso pode ser devido à genética ou à forma como a próstata cresce em relação a certos hormônios no corpo”, explica o médico em comunicado à imprensa.

Frequência urinária, urgência ou dificuldade para urinar estão entre os principais sintomas de que algo está errado. Mesmo com os incômodos afetando diretamente a qualidade de vida, os homens ainda têm receio de procurar um médico devido a tabus antigos, especialmente relacionados ao exame do toque – procedimento essencial para o rastreamento precoce do câncer de próstata.

Desmistificando mitos sobre o tratamento do câncer de próstata

  • O tratamento não envolve uso de hormônios femininos: são feitos bloqueios da produção natural de testosterona, já que o hormônio é uma das principais fontes de alimentação para o desenvolvimento dos tumores.
  • A castração química por bloqueadores hormonais tem prazo para ser feita durante o tratamento e é reversível em todos os casos. Trata-se apenas de uma pílula e não envolve retirada de órgãos, como os testículos.
  • É possível manter a vida sexual. Embora muitos pacientes enfrentem problemas de incontinência urinária e disfunção erétil durante o tratamento, eles são reversíveis e tratáveis.

Além do diagnóstico precoce, o tratamento para alterações na próstata é fundamental. Existem várias intervenções terapêuticas minimamente invasivas, que podem aliviar os sintomas urinários no curto e longo prazo.

Entre os principai, está o procedimento HoLEP, método que remove o excesso de tecido prostático a partir do laser de hólmio. O tratamento é minimamente invasivo e realizado por meio da uretra, sem a necessidade de cortes externos e com pouca dor.

Para evitar condições graves na próstata, o urologista Jay Amin destaca a importância de conversar sobre sinais de alerta urinários. “O aumento da próstata afeta aproximadamente 60% dos homens aos 60 anos, chegando a 80% aos 80 anos”, diz.

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Fonte: Metrópoles

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