O policial militar da reserva Reginaldo de Freitas Rodrigues, de 59 anos, que executou a esposa Ionara da Silva a tiros, teve o pedido de revogação da prisão preventiva negado. A decisão foi do juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Fábio Farias.
O advogado de defesa alegou que “não mais subsistem os motivos que ensejaram a decretação da medida cautelar”, ou seja, a prisão.
A defesa alegou ainda que o réu tem condições pessoais favoráveis, como emprego e residência fixa.
O magistrado entendeu que o crime foi praticado com emprego de violência e de arma de fogo, o que evidencia a especial periculosidade do agente.
Ainda na decisão o magistrado marcou a audiência de instrução e julgamento do processo para o dia 23 de fevereiro de 2026.
Nesta data, serão ouvidas testemunhas de acusação e defesa e o tenente da reserva remunerada será interrogado. A finalidade é esclarecer os fatos ocorridos na madrugada de 27 de setembro deste ano, quando Ionara da Silva Nazaré, de 27 anos, foi executada a tiros pelo marido. Os dois filhos da vítima presenciaram o crime, que ocorreu no interior da residência do casal, localizada na Rua Maçã, no Bairro Mocinha Magalhães.
