Os sete chefes do tráfico de drogas do Comando Vermelho transferidos do Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira (12) foram para a mesma penitenciária federal que abriga Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, em Catanduvas (PR),
A unidade – uma das cinco que são do governo federal e de segurança máxima – foi inaugurada em 2006 para receber justamente Beira-Mar. Ele é conhecido no SPF (Sistema Penitenciário Federal) como “o detento 01”.
Após entrar na esfera federal, já passou por outras penitenciárias e voltou ao Paraná em março do ano passado. Antes, estava em Mossoró (RN). Essa transferência foi 18 dias após a fuga inédita de dois integrantes do CV do presídio federal.
Integrantes do Ministério da Justiça ouvidos pela CNN Brasil, porém, garantem que não há contato entre os detentos na mesma prisão.
Esses criminosos foram levados a Catanduvas sob forte escolta das forças de segurança do Rio para a Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador. Lá, ficam na cela da PF (Polícia Federal) e são levados por policiais penais federais para a transferência, após os trâmites administrativos.
Os presos ficam algemados nas mãos e nos pés durante todo o trajeto no avião, fortemente escoltados por agentes do (Sistema Penitenciário Federal. O trajeto dura em torno de uma hora e meia.
O Brasil reúne cinco presídios federais, administrados pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça. Os locais com penitenciárias são: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Brasília (DF).
São prisões construídas para receber lideranças do crime organizado e condenados de alta periculosidade. Ao todo, os cinco presídios abrigam cerca de 500 presos. O Rio de Janeiro é o segundo estado que mais envia presos para a esfera federal.
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