A ação penal que apura as circunstâncias da execução do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, chegou ao fim.
Dos cinco réus, Leomar de Jesus Mariano, o “Mazinho”, Carmélio da Silva Bezerra, o “Veio”, e Weverton Monteiro de Oliveira, o Bolacha, foram impronunciados. São, respectivamente, pecuarista e ex-secretário municipal, e estão livres das acusações de mandantes do crime.
Já João da Silva Cavalcante Junior, o Joãozinho, e Sairo Gonçalves Petronílio, executores diretos do homicídio, vão a júri popular.
A decisão é do Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri Fábio Farias.
Para o magistrado a principal senão única base acusatória contra os três pelo homicídio reside na colaboração premiada de “Joãozinho”, a qual não encontrou corroboração, ou seja, robustez suficiente em outros elementos de prova durante a instrução judicial.
Além disso, foi muito enfraquecida pelo silêncio do colaborador em juízo.
João da Silva passou a ser réu colaborador em 28 de outubro de 2022, após um acordo com a Polícia Civil.
Mas durante a audiência de instrução e julgamento do processo, ele optou por permanecer em silêncio.
Em relação aos réus João da Silva Cavalcante e Sairo Gonçalves, o magistrado entendeu que as provas apontam o envolvimento da dupla no crime.
Os réus Antônio Severino de Souza, o “Pirata”, assassinado em setembro deste ano na Bolívia, e Clebson Rodrigues Nascimento, O “Poloco”, morto em situação na esclarecida, tiveram declarada a extinção da punibilidade.
Nas alegações finais, o promotor do caso também pediu a impronúncia dos dois por falta de provas.
Gedeon Barros foi executado a tiros, na manhã de 20 de maio de 2021, dentro do carro dele, enquanto falava ao telefone.
O crime aconteceu no Estacionamento da Suframa, região do 2º Distrito da Cidade.
Em dezembro de 2023, sete acusados, entre mandantes, interlocutores e executores do homicídio foram presos.
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