
Esta é a segunda vez que Giani Justo vai sentar no banco dos réus para responder pelo assassinato da própria esposa. A engenheira civil Silva Raquel foi encontrada morta dentro de uma caixa d’água, na casa onde morava, em agosto de 2014.
Em 2019, o mototaxista foi condenado a 19 anos de prisão por homicídio qualificado no regime inicial fechado, mas ganhou o direito de recorrer da sentença em liberdade.
Dois anos depois, após um recurso do Ministério Público do Acre, a pena do réu passou de 19 para 24 anos de prisão.
Na época, mesmo com a condenação em segundo grau, Giani Justo continuou em liberdade.
Em novembro de 2023, o Superior Tribunal de Justiça acatou um recurso do advogado Sanderson Moura e anulou o julgamento do réu. No recurso, Moura alegou que duas testemunhas do caso não foram ouvidas durante o julgamento, o que teria prejudicado o direito a ampla defesa.
Só este ano, o novo júri do mototaxista chegou a ser marcado duas vezes, mas acabou cancelado. Em caso de condenação, com base em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Giani Justo vai começar a cumprir a pena.

