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Mulher com síndrome de Tourette dirige fechando os olhos e viraliza

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Mulher com síndrome de Tourette dirige fechando os olhos e viraliza

Um vídeo publicado pela influenciadora norte-americana Olivia Woodrich, de 26 anos, chamou atenção ao mostrar a jovem enquanto dirigia durante uma crise de tiques associada à síndrome de Tourette, que faz seus olhos se fecharem involuntariamente.

As imagens rapidamente viralizaram nas redes sociais, justamente porque mostram Olivia fechando os olhos no trânsito. Depois da postagem, internautas se dividiram, e parte do público argumentou que dirigir com esse tipo de crise representa risco não apenas para a influenciadora, mas também para outras pessoas no trânsito.

Outro grupo defendeu que pessoas com Tourette podem ter autonomia, desde que avaliem individualmente seus limites e adotem estratégias que tornem a condução mais segura, como trajetos curtos, horários tranquilos e pausas frequentes.

A moça relata que os tiques fazem parte da rotina desde que foi diagnosticada com a condição neurológica aos 7 anos de idade. Ela reconhece suas dificuldades e conta que nos momentos em que está mais cansada ou ansiosa, os episódios podem se intensificar e que, por isso, escolhe os dias em que está mais “estável” para pegar no volante.

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O que é a síndrome de Tourette?

A síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico que costuma ter início na infância ou adolescência e associa tiques motores e vocais múltiplos. Esses tiques são movimentos ou sons involuntários que a pessoa não consegue controlar completamente — e podem variar muito em frequência e gravidade.

Segundo o Ministério da Saúde, o transtorno pode estar ligado a limitações psicossociais, com impacto significativo na vida dos portadores e familiares.

Como a síndrome de Tourette se manifesta

No caso da influenciadora, os movimentos involuntários mais frequentes são as piscadas rápidas e o fechamento breve dos olhos — justamente o que chamou a atenção do público ao vê-la ao volante.

Olivia conta nas redes sociais que decidiu compartilhar o vídeo porque recebe diariamente perguntas sobre como é ter a síndrome de Tourette na vida adulta — e dirigir, para ela, é um dos temas mais sensíveis.

Ela afirma que pretende limitar ainda mais o período em que dirige e reforçou que não pretende “normalizar” o ato de conduzir durante crises de tiques intensos, mas mostrar a realidade de quem convive com a síndrome.

A influenciadora diz que continuará compartilhando a rotina para que mais pessoas entendam a complexidade da síndrome e os desafios que ela impõe, dentro e fora do trânsito.

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Fonte: Metrópoles

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