Por que os homens ainda vivem menos e como mudar esse cenário?

Segundo um estudo global da Universidade do Sul da Dinamarca, que analisou dados de mais de 200 nações e foi publicado no início deste ano na revista científica PLOS Medicine, os homens têm taxas mais altas de hipertensão, diabetes e HIV/aids, além de morrerem mais cedo por causa dessas doenças e procurarem menos o sistema de saúde para diagnóstico e tratamento.

Entre as principais causas, estão fatores como: comportamentos de risco, resistência em buscar ajuda e a ideia de que cuidar da saúde é sinal de fraqueza. Aqui no Brasil não é diferente, tanto que, segundo os dados mais recentes do IBGE, em 2023 a expectativa de vida masculina no país era de 73,1 anos, enquanto a das mulheres chegava a 79,7 anos, contabilizando uma diferença de quase sete anos.

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“Esse cenário reforça a importância do autocuidado masculino, que vai muito além do check-up anual. Os homens precisam começar a entender que o estilo de vida, especialmente a alimentação, impacta diretamente na sua vitalidade, energia e longevidade, sendo a alimentação o pilar mais acessível e transformador para a manutenção e melhora da saúde masculina”, explica a nutricionista Carla Fiorillo, coordenadora de conteúdo da Puravida, ressaltando que hábitos alimentares equilibrados ajudam a prevenir doenças crônicas, melhoram o sono, o humor e o desempenho físico e mental.

A especialista conta que alimentos ricos em antioxidantes e gorduras boas, como azeite de oliva, abacate, peixes e castanhas, podem ajudar a reduzir inflamações e favorecem o equilíbrio hormonal. Já as frutas e vegetais coloridos, fontes naturais de vitaminas e minerais, fortalecem o sistema imunológico e auxiliam na produção de energia. A redução do consumo de produtos com álcool, excesso de açúcares, sódio e gorduras saturadas e trans é outro passo essencial para preservar o coração e evitar a resistência à insulina, que está diretamente ligada à queda da testosterona.

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Fonte: Metrópoles

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