O jornalista Paulo Vinícius Coelho, conhecido como PVC, ironizou a possível condenação de Bruno Henrique, do Flamengo, a uma multa de R$ 100 mil, por supostamente forçar um cartão amarelo em 2023.
Em programa do Canal UOL, sobre o julgamento que começou nesta segunda (10), PVC saiu do estúdio ao ouvir que o jogador pode ser punido apenas com o valor em dinheiro, e voltou com um cartão em mãos, se oferecendo para pagar a possível quantia.
“Beleza, eu pago, quer? Vamos lá, cem pau, R$ 100 mil? A gente paga aqui, passa no débito, beleza, vamos embora. É no débito que é pra pagar, a gente paga no débito”, falou PVC, após ouvir o repórter Bruno Braz.
O jornalista contava que o primeiro voto foi para a aplicação de uma multa de R$ 100 mil, dado pelo próprio relator do processo. “Então se desenha aí um cenário positivo para o Bruno Henrique”, avaliou.
O atacante foi denunciado por forçar o cartão para supostamente beneficiar apostadores em um jogo contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023.
Em setembro deste ano, o STJD condenou Bruno Henrique a 12 jogos de suspensão, mas, desde então, ele vem atuando sob efeito suspensivo.
Na oportunidade, o Flamengo entrou com um recurso no STJD contra a punição. Paralelo a isso, a Procuradoria do STJD também entrou com um recurso para aumentar a pena. Portanto, o jogador pode:
- Ser absolvido
- Ter pena reduzida
- Ter a pena mantida
- Aumento do gancho
A defesa de Bruno Henrique alega que a falta que causou o cartão sequer aconteceu e que, prova disso, seria a reclamação do jogador com o árbitro na ocasião.
Ao mesmo tempo, o advogado do Flamengo, Michel Assef Filho, afirmou também que o atacante foi orientado a receber o terceiro cartão amarelo por estratégia.
“Forçar cartão amarelo não é uma atitude antiética ou antidesportiva. A finalidade não era alterar o resultado da partida, mas sim ficar de fora de um jogo contra o Fortaleza para enfrentar o Palmeiras, algo que acontece em todas as rodadas do campeonato. O que nos resta é a previsão do RGC, que proíbe dar informação privilegia a terceiros”, alegou.
No fim, o STJD adiou o julgamento do atleta após um dos auditores pedir vista do processo para a próxima sessão.
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