Uma das bebidas mais antigas do mundo tem chamado a atenção dos nutricionistas por seu potencial de ajudar na limpeza do fígado e na redução da gordura acumulada no órgão.
A explicação está nas catequinas, compostos antioxidantes presentes no chá verde que protegem as células hepáticas e contribuem para o metabolismo das gorduras.
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A nutricionista Thaiz Brito explica que, apesar de o consumo regular ter benefícios, ele não deve ser visto como um tratamento. “Apesar de o chá verde apresentar efeitos benéficos, não podemos alegar que a planta irá tratar a doença”, diz.
A especialista reforça que a esteatose hepática — acúmulo de gordura no fígado — está ligada a fatores como má alimentação, sedentarismo e consumo excessivo de álcool, e que o controle depende de mudanças de estilo de vida. A nutricionista Rayanne Marques complementa que a bebida se destaca pela ação anti-inflamatória e protetora.
“O chá verde é rico em antioxidantes potentes, como as catequinas, que ajudam a reduzir inflamações e proteger as células do fígado contra danos, além de contribuir para diminuir a quantidade de gordura no órgão”, explica.
O consumo deve ser moderado, pois o excesso de cafeína pode causar irritação gástrica e sobrecarregar o fígado. Pessoas com hipertensão, gastrite, ansiedade, arritmia ou doenças hepáticas graves precisam consultar um profissional antes de incluir a bebida na rotina.
Modo de preparo do chá verde
- Aqueça 250 ml de água, sem deixar ferver completamente (cerca de 80 °C).
- Adicione uma colher de chá de folhas secas ou um saquinho.
- Tampe e deixe em infusão por dois a três minutos.
- Coe e consuma em seguida, sem adoçar.
- O ideal é tomar até três xícaras por dia, entre as refeições.
O preparo correto é essencial para preservar os compostos antioxidantes e evitar o sabor amargo. Segundo Brito, a bebida pode ser um bom complemento dentro de um estilo de vida equilibrado, mas deve vir acompanhada de alimentação saudável e prática de exercícios.
“Não existe alimento milagroso. O tratamento depende de um conjunto de boas escolhas e do acompanhamento profissional adequado”, conclui.
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Fonte: Metrópoles

