Em meio à multidão de cidadãos comuns, secretários estaduais e municipais, prefeitos e empresários, Bocalom e Márcio Bittar sequer cumprimentaram a vice-governadora Mailza Assis, neste domingo, na inauguração da ponte que liga os dois distritos de Xapuri.
A esfuziante reação do povo xapuriense pela obra que mudará a urbanidade e acessibilidade na região não abafou a saia justa, e aqueles que permanecem atentos ao bastidor da política sentiram o clima tenso com ar de chantagem protagonizado pelo prefeito e seu amigo senador contra o governo e o governador.
O senador, em público, deixou claro que o PL não apoiaria Mailza na corrida pelo governo hoje. Citou “pessoas importantes”, nem dar nomes, que não querem esta composição. Foi infeliz ao afirmar que, dentro do governo, há quem não entenda sua obstinação em defender o ex-presidente Bolsonaro, e que, para ele, Bittar, seria inviável nesse cenário. “Eu tenho muita dificuldade de levar o partido do presidente Bolsonaro para uma aliança se na aliança pessoas importantes não a querem”, disse.
Bittar, claramente, assim como Bocalom, apostam no legado de Cameli e na memória do agora presidiário Bolsonaro para alcançarem cargos majoritários em 2026.
A mãe do governador, dona Linda Cameli, reagiu:

Bittar insiste em “queimar” Mailza, causando problemas de toda ordem a Cameli.
Prevalece a declaração dada na semana passada pelo governador:
“Quem quer vir com Mailza que venha, quem não quiser, tchau”.
