Trump perde aprovação entre eleitores preocupados com economia, diz Ipsos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, viu sua aprovação entre os americanos preocupados com a economia despencar para 38% em outubro, segundo pesquisa Reuters/Ipsos feita em outubro. Isso representa uma queda de 24 pontos percentuais desde janeiro, quando a visão positiva de Trump nesse grupo era de 62%.

Os eleitores demonstram preocupação com preços nos supermercados, aluguel e o mercado de trabalho. O tema foi determinante nas recentes eleições para os governos da Virgínia, Nova Jersey e para a prefeitura de Nova York – todas vencidas por democratas.

Na maior cidade americana, 55% dos eleitores diziam que o custo de vida era a questão mais importante que a região enfrenta – e foi onde o prefeito eleito Zohran Mamdani focou o discurso com debates sobre transporte público gratuito e outros aspectos.

Para as eleições legislativas do ano que vem, o tema também será fundamental.

Na amostragem conduzida pela Ipsos, 44% dos eleitores independentes dizem que a posição dos candidatos sobre a economia é o fator decisivo na hora de escolher o voto. Os republicanos ficam na segunda posição nesse aspecto, com 40% – seguido pelos democratas com 33%.

Durante participação no WW , o presidente da Ipsos nos Estados Unidos, Clifford Young, afirmou que o tema “supera questões ideológicas e se estabelece como o maior desafio político para os republicanos”.

O governo Trump entende a dificuldade do momento. A inflação para produtos comuns aos americanos segue em alta em decorrência da política tarifária do governo. O café, por exemplo, subiu quase 19% e a carne mais de 8% em um ano, segundo os dados mais recentes.

Em outra frente, Trump lida com as consequências da mais longa paralisação do governo americano na história, que deixou trabalhadores públicos sem receber por mais de um mês e gerou cortes em diversas equipes.

A Casa Branca prometeu um auxílio de US$ 2 mil dólares – com exceção aos americanos de alta renda – baseado na arrecadação das tarifas, mas não está claro se o projeto irá para frente.

“Faz todo sentido que o governo Trump esteja reagindo. Quem vota, no fim das contas, é a pessoa comum, que está preocupada com as coisas do dia a dia”, afirmou Young.

A pesquisa também apontou que a maioria dos eleitores americanos apoia medidas focadas na redução do custo de vida. Segundo o instituto, os independentes apoiam mesmo “medidas consideradas progressistas” – como transporte público gratuito e restituição de impostos para os mais pobres.

“Em resumo, as pessoas estão preocupadas com coisas reais: supermercados, aluguel, custos do dia a dia e assim por diante. Sem respostas, perde-se o voto”, apontou o especialista.

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