Vilões da inflação: veja o que puxou o IPCA-15 para cima em novembro

As despesas pessoais puxaram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de novembro para cima. Este grupo teve elevação de 0,85%. O índice global teve alta de 0,20%, conforme os dados divulgados nesta quarta-feira (26/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Só o grupo despesas pessoais, com a alta de 0,85% nos preços, foi responsável 0,09 pontos do IPCA-15 de novembro. Ou seja, respondeu por quase metade do índice.

O IPCA-15

  • O IPCA-15 difere do IPCA, que mede a inflação oficial do país, na abrangência geográfica e no período de coleta, que começa no dia 16 do mês anterior. Por essa razão, ele funciona como uma prévia do IPCA.
  • O indicador coleta dados sobre as famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos. Ele abrange: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia.
  • A próxima divulgação, referente a dezembro, será feita em 23 de dezembro.
  • Destaques no IPCA-15 de outubro.

Dentro do grupo de despesas pessoais se destacaram as altas em hospedagem, com 4,18%, e pacote turístico, com 3,9%.

O segundo grupo com maior elevação nos preços foi o de saúde e cuidados pessoais, com 0,29%. Neste caso, os planos de saúde pesaram no bolso, com elevação de 0,5%.

O grupo dos transportes também foi um dos vilões da inflação, com alta de 0,22%. Neste caso, o subitem passagens aéras subiu 11,87%. Se não fosse a queda no preço dos combustíveis (0,46%), o grupo teria tido uma alta ainda maior.

Em relação aos combustíveis, o gás veicular teve alta de 0,2%, mas foram registradas quedas nos preços de etanol (0,54%), gasolina (0,48%) e óleo diesel (0,07%).

Resultado de novembro

Com a alta de 0,2% em novembro, no acumulado de 12 meses, a prévia da inflação tem alta de 4,5%, abaixo dos 4,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. No ano, acumula alta de 4,15%. Em novembro de 2024, o IPCA-15 foi de 0,62%. Já em outubro, o mês passado, a alta foi de 0,18%.

O centro da meta de inflação é de 3%, mas há uma tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos. Com isto, é aceitável um índice de 1,5% a 4,5%.

Segundo o instituto, apresentaram queda, puxando o índice para baixo os grupos de artigos de residência (0,2%) e comunicação (0,19%).

Confira a variação dos grupos:

Alimentação e bebidas: 0,09%;
Habitação: 0,09%;
Artigos de residência: -0,2%;
Vestuário: 0,19%;
Transportes: 0,22%;
Saúde e cuidados pessoais: 0,29%;
Despesas pessoais: 0,85%;
Educação: 0,05%;
Comunicação: -0,19%;

 



Fonte: Metrópoles

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