O atacante Vitor Roque, do Palmeiras, publicou nesta terça-feira (25/11) um comunicado em seu perfil oficial no Instagram com mensagens contra a homofobia, discriminação e todas as formas de violência.
A postagem faz parte do acordo firmado entre o clube e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para evitar a suspensão do jogador após uma publicação de cunho homofóbico feita por ele em outubro, logo após o clássico contra o São Paulo.
Veja:
Para cumprir a determinação, o atacante publicou um carrossel de imagens com frases que reforçam a necessidade de respeito, inclusão e combate ao preconceito. As mensagens abordam a importância de ambientes seguros no esporte e do enfrentamento a atitudes discriminatórias, reforçando a responsabilidade social dos atletas de alto nível.
Acordo
O Palmeiras se movimentou nos bastidores nas últimas semanas para impedir que Vitor Roque fosse suspenso pelo STJD. O tribunal entendeu que a publicação original do jogador, feita no calor do pós-jogo, violava o Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Para evitar uma punição esportiva, o clube apresentou medidas educativas e reparatórias.
Entre elas, estavam a participação do atleta em ações de conscientização, a mensagem pública contra a homofobia e compromissos internos com programas de formação. A Corte aceitou o acordo, permitindo que o atacante permanecesse à disposição da equipe.
Investigação do MPSP
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) instaurou um inquérito para apurar a publicação feita pelo jogador por suposta homofobia contra os torcedores do São Paulo.
Na ocasião, em 5 de outubro, Palmeiras e São Paulo jogaram pelo Brasileirão. O time alviverde venceu por 3 x 2, em uma virada sobre o tricolor.
Após a vitória, o atacante publicou em seu perfil oficial no Instagram a imagem de um tigre devorando um veado, uma alusão homofóbica aos torcedores do São Paulo, conforme apontou o MPSP.
“Segundo consta, apesar de retirada a publicação, teria o atleta firmado acordo com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em que reconhece responsabilidade sobre a publicação de cunho homofóbico”, afirmou o promotor Ricardo Manuel Castro em portaria que instaura o inquérito.
Fonte: Metrópoles

