O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, afirmou nesta segunda-feira (15) que um dos atiradores do ataque terrorista na praia de Bondi foi investigado em 2019.
“Ele foi investigado por estar associado a outras pessoas”, disse Albanese em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira.
“A avaliação concluiu que não havia indícios de qualquer ameaça contínua ou de que ele pudesse se envolver em violência”, declarou o premiê.
Pelo menos 16 pessoas, incluindo um dos suspeitos, morreram no ataque, segundo autoridades.
Cerca de 40 pessoas foram levadas para o hospital, incluindo dois policiais que estão em estado grave, mas estável, informou a polícia.
Os suspeitos do ataque são dois homens, um de 50 anos e outro de 24 anos, pai e filho, respectivamente, afirmou a polícia local em coletiva de imprensa.
As autoridades não divulgaram os nomes dos atiradores, mas disse que o pai possuía porte de arma desde 2015 e tinha seis armas registradas.
Um dos suspeitos era conhecido das autoridades, mas não era considerado uma ameaça imediata, segundo autoridades de segurança.
O ministro do Interior, Tony Burke, afirmou que o pai chegou à Austrália em 1998 com visto de estudante, enquanto o filho é cidadão australiano nato.
A polícia não forneceu detalhes sobre as armas de fogo, mas vídeos do local mostraram os homens disparando o que parecia ser um rifle de ferrolho e uma espingarda.
