Enquanto a vice-governadora Mailza está reunida na Casa Civil tratando da assistência social e de medidas para conter os danos das chuvas, em Rio Branco a realidade é outra.
Com bairros alagados, casas invadidas pela água, famílias desabrigadas e áreas interditadas, o prefeito Bocalom prefere se preocupar com festa, show de drones e desfilar pelas ruas, em vez de ir até a periferia conhecer de perto a realidade de quem está sofrendo.
Bocalom foi direto para a Praça da Revolução, inspecionar os preparativos para mais um espetáculo midiático, o do Révellion.
O cenário fica ainda mais revoltante quando o secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, João Marcos Luz, aparece em clima de confraternização enquanto a população perde seus pertences.
Marcos Luz desviou o caminho da assistência, sua obrigação, preferindo confraternizar com servidores da RBtrans, onde foi diretor antes de exercer mandato pífio como vereador e ser derrotado nas urnas nas últimas eleições.
Falta presença, falta ação e falta compromisso. O prefeito não reúne seus secretários, não assume o comando da crise e abandona quem mais precisa.
Governar não é fazer espetáculo enquanto a cidade afunda. Governar é enfrentar a realidade, estar com o povo e agir com urgência.
A Comunicação Social do prefeito? Nenhuma nota, sequer um alerta ou orientação às famílias atingidas.


