Taiwan acusou a China de “minar continuamente a ordem internacional” depois que o país asiático lançou foguetes em direção à ilha nesta terça-feira (30) e mobilizou novos navios de assalto anfíbio, juntamente com bombardeiros e navios de guerra.
Essas operações fazem parte do segundo dia dos maiores exercícios militares simulados da China na região, com o objetivo de ensaiar um bloqueio a Taiwan.
Em uma coletiva de imprensa, Jean Y.J. Chen, vice-diretor-geral do Ministério das Relações Exteriores de Taiwan, reafirmou o compromisso em trabalhar com nações que compartilham os mesmos valores, incluindo os Estados Unidos, o Japão, a União Europeia e o G7.
O governo taiwanês busca promover a paz, a estabilidade e o desenvolvimento, enfatizando a importância de uma comunicação forte e fluida com esses parceiros.
Denominados “Missão Justiça 2025”, os exercícios chineses começaram 11 dias depois que os EUA anunciaram um pacote recorde de US$ 11,1 bilhões em armas para Taiwan e são os maiores exercícios realizados até o momento em termos de abrangência total e proximidade com a ilha.
O Ministério da Defesa de Taiwan confirmou que exercícios com munição real ocorreram ao norte na manhã desta terça-feira e que detritos entraram em sua zona contígua, definida como 24 milhas náuticas da costa.
Entenda a atual crise entre Japão e China após falas sobre Taiwan

