CNN Brasil reforça cobertura de agro e infra com time especializado

A CNN Brasil vai ampliar sua cobertura setorizada com novos núcleos de Agronegócio e Infraestrutura a partir de 2026. Para isso, contará com um time especializados de jornalistas.

Fernanda Pressinott, especialista em Agro, e Jenifer Ribeiro, especialista em Infra, assumem o comando das respectivas áreas, agregando conhecimento e expertise para a cobertura multiplataforma na CNN Brasil e no CNN Money.

A nova editoria de Infraestrutura contará ainda com a experiência de Daniel Rittner, diretor de Jornalismo da CNN Brasil em Brasília. Rittner cobre há mais de 20 anos o setor de infraestrutura e economia.

Fernanda Pressinott


Fernanda Pressinott
Fernanda Pressinott • Divulgação / CNN Brasil

À frente do CNN Agronegócio, está Fernanda Pressinott. Com MBA pela FIA (Fundação Instituto de Administração) e mestrado pela FGV (Fundação Getulio Vargas), é ornalista há mais de 25 anos, trabalha com negócios e economia há mais de 20 e com agro há 14.

Foi repórter no Diário do Comércio e na Folha de São Paulo, editora assistente da Istoé e da Istoé Dinheiro, além de editora do hub de agronegócio do Grupo Globo.

A proximidade e o conhecimento sobre o mercado financeiro foram os fatores que a levaram para a cobertura do agro. Uma vez acompanhando o setor, como paulistana, Pressinott viu uma oportunidade de entender um universo que é muito distante de sua criação.

“Conheci o Brasil do interior, uma vida muito diferente da cidade. Poder entender como o alimento chega na mesa, é preciso conhecer mais o campo e o trabalho do campo. Graças a essa cobertura, pude ir a lugares que não iria de outra forma”, conta a jornalista, destacando que esteve em quase todos os estados do país para acompanhar a rotina do produtor rural.

Entre as viagens que fez, destaca uma reportagem premiada na qual acompanhou o trajeto de uma das barcaças de grãos que atravessa a Hidrovia Tietê-Paraná.

Profissionalização maior no campo; utilização da tecnologia, como ferramentas de inteligência artificial, em todos os portes de propriedade; e a consolidação do Brasil como um produtor de referência de soja, milho, algodão e proteínas animais são alguns dos pontos que Pressinott destaca como evoluções observadas no setor ao longo de sua cobertura.

Jenifer Ribeiro


Jenifer Ribeiro
Jenifer Ribeiro • Divulgação / CNN Brasil

Há seis anos no jornalismo, Jenifer Ribeiro assume o CNN Infraestrutura. Atuando como repórter na Agência iNFRA, dedicou praticamente toda a carreira ao setor, tendo produzido conteúdos sobre transportes, concessões, regulação, saneamento básico, energia e logística.

“Escolhi me aprofundar na área de infraestrutura porque ela combina políticas públicas, economia e regulação, além de ter impacto real na vida das pessoas e na dinâmica do país”, explica a jornalista.

“A cobertura me proporcionou uma visão ampla sobre como diferentes esferas do poder público e da iniciativa privada interagem, além de fortalecer minha capacidade de interpretar legislação, dados econômicos e impactos setoriais”, pontua.

Ela vê o setor exigindo interpretação de dados e tradução de temas complexos para a linguagem do público, o que considera um dos grandes desafios e atrativos do jornalismo.

“Graciliano Ramos dizia que ‘a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso. A palavra foi feita para dizer’. Essa frase traduz a forma como enxergo o jornalismo. Por isso, considero mais marcantes todas as matérias em que consegui transformar temas técnicos e complexos em narrativas claras, acessíveis e relevantes, permitindo que o leitor compreendesse decisões, impactos e consequências que vão muito além do jargão técnico.”

Daniel Rittner


Daniel Rittner
Daniel Rittner • Divulgação / CNN Brasil

Antes de assumir a direção de jornalismo da CNN Brasil, em Brasília, Daniel Rittner atuou por 22 anos no jornal Valor Econômico, onde foi repórter especial, correspondente internacional e colunista. No impresso, um de seus principais focos foi justamente o setor de infraestrutura.

O que lhe chama atenção sobre a cobertura destas áreas é o “dinamismo da infraestrutura e do agronegócio, seus desdobramentos para toda a economia nacional, o desafio de conciliar um olhar aprofundado e necessariamente técnico com a tradução de sua importância para um público mais amplo”.

“A cobertura jornalística do agronegócio e da infraestrutura requer uma combinação desafiadora: sermos tão detalhistas e técnicos a ponto de trazermos novidades para um público especializado, extremamente exigente e conhecedor desses temas, mas também sermos tão didáticos e elucidativos que um público mais amplo possa nos entender. E entender como o agro e a infra desempenham um papel-chave na construção de um futuro promissor para o país”, descreve o jornalista.

Olhando para o agro, destaca que o setor produtivo é exemplo global de eficiência, produtividade e inovação. Por outro lado, destaca que há dificuldades a se ficar atento: “o produtor está mais endividado do que nunca, a oferta de crédito ainda fica aquém da necessária e a exposição aos riscos climáticos aumenta”.

Na infraestrutura, pontua que o déficit de investimentos ainda é gritante, mas reconhece que o Brasil tem evoluído.

Rittner relembra das experiências que pode viver cobrindo grande projetos do país, como estar olhando de perto as usinas hidrelétricas do rio Madeira (RO), a pavimentação e a duplicação da BR-163 (MT), a extensão da Ferrovia Malha Norte , a construção da Ferrovia Norte-Sul, a transposição do rio São Francisco e o desenvolvimento de aeroportos regionais.

“Outra experiência fantástica – e que foi recorrente ao longo dessa trajetória – é ter o privilégio de ver projetos grandiosos funcionando onde antes não havia nada. Ver o ‘antes’ e o ‘depois’ das usinas hidrelétricas do rio Madeira e da Ferrovia Norte-Sul, ver uma barragem ou trens passando onde havia apenas um projeto em Power Point, muda a perspectiva de cobertura do setor”, relata.

Uma vivência que destaca foi a visita à plataforma marítima da Petrobras (P-69) mais distante do litoral brasileiro.

“Há 15 anos eu pedia à Petrobras para conhecer uma plataforma de petróleo em alto-mar. A experiência foi absolutamente singular. Eu e o cinegrafista saímos às 6h de Jacarepaguá e sobrevoamos o Atlântico por quase uma hora e meia até chegar em uma das principais unidades de produção de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos.”

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