A herpes-zóster, uma condição que afeta principalmente pessoas com imunidade comprometida, foi tema de discussão no programa CNN Sinais Vitais. Durante o programa, especialistas abordaram os métodos de prevenção e os grupos de maior risco para desenvolver a doença.
De acordo com as informações apresentadas, pessoas com sistema imunológico enfraquecido são as mais vulneráveis ao desenvolvimento da herpes-zóster. Entre os grupos de maior risco estão pacientes que serão submetidos a grandes procedimentos cirúrgicos, tratamentos oncológicos ou transplantes de órgãos.
“Aquele paciente que eu sei que vou diminuir a imunidade dele pode, inclusive, se antecipar e vacinar, tomar a vacina específica dos ósteres”, explicou o infectologista Ivan França, do Hospital Israelita Albert Einstein, durante a entrevista. “Aquele paciente que está programado para fazer uma grande cirurgia, ou aquele paciente que realmente vai tratar um câncer, você vai primeiro fazer uma cirurgia, depois uma quimio ou até uma rádio, a gente pode se antecipar e falar, olha, esse paciente vai aumentar o risco”.
Vacinação preventiva
A vacinação contra a herpes-zóster é recomendada como medida preventiva, especialmente para pessoas com mais de 50 anos. No entanto, o especialista destacou que mesmo pessoas mais jovens, quando sabem que terão sua imunidade comprometida por algum tratamento médico, podem se beneficiar da imunização preventiva.
“Vamos vacinar, mesmo ele não tendo ainda 50 anos, vacinar para o herpes zóster. E a gente consegue proteger”, afirmou o especialista, ressaltando a importância da prevenção para evitar o desenvolvimento da doença.
Fatores de risco imprevisíveis
Além das condições médicas que sabidamente comprometem o sistema imunológico, o estresse também foi mencionado como um fator que pode aumentar o risco de desenvolvimento da herpes-zóster. “Esse risco do estresse, a gente não tem como prever”, explicou o especialista.
O estresse prolongado pode levar a uma série de comportamentos prejudiciais à saúde, como má alimentação e privação de sono, que por sua vez contribuem para a diminuição da imunidade. “Até porque existe esse estresse e aí o paciente vai dormir mal, vai comer mal, porque está estressado por algum motivo, e isso tudo vai diminuindo a imunidade também”, concluiu.
