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Conselho de Segurança da ONU dá apoio incondicional à Venezuela, diz Maduro

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Conselho de Segurança da ONU dá apoio incondicional à Venezuela, diz Maduro

O ditador Nicolás Maduro declarou nesta terça-feira (23) que a Venezuela está recebendo “apoio incondicional” do Conselho de Segurança da ONU, após uma reunião de emergência solicitada por Caracas para tratar das crescentes tensões com os Estados Unidos.

“O Conselho de Segurança está dando apoio incondicional à Venezuela e ao direito à livre navegação e ao livre comércio”, disse o líder chavista durante uma visita a uma feira comercial em Caracas, transmitida pela televisão estatal. 

A sessão de emergência, a segunda realizada sobre o assunto desde outubro, ocorreu em um momento em que os Estados Unidos mantêm uma mobilização militar perto da Venezuela e confiscaram embarcações que transportavam petróleo bruto venezuelano. 

Maduro voltou a classificar as apreensões americanas como “pirataria” e afirmou que “ninguém será capaz de derrotar” seu país.

Os Estados Unidos adotaram uma postura firme na reunião, afirmando à ONU que imporão e farão cumprir sanções “na máxima extensão” para privar o governo de Maduro de recursos.

A Rússia alertou que outros países latino-americanos poderiam enfrentar ações semelhantes, visto que a Venezuela recebeu apoio tanto de Moscou quanto da China durante a sessão.

Estados Unidos aumentam pressão contra Venezuela

Os Estados Unidos enviaram aeronaves, veículos, milhares de soldados e um grupo de ataque de porta-aviões das Forças Armadas para o Caribe, sob a premissa de combate ao narcotráfico.

As operações incluem diversos ataques contra barcos tanto no Caribe quanto no Pacífico que supostamente estariam transportando drogas.

Porém, foram levantados questionamentos sobre a legalidade dessas ações.

Além dos ataques contra embarcações, os EUA também pressionam o regime de Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, que é acusado pela Casa Branca de ter relação com o narcotráfico e o Cartel de Los Soles.

Segundo fontes consultadas pela CNN, o governo de Donald Trump está elaborando planos para “o dia seguinte” à deposição de Maduro, mas ainda não foi tomada uma decisão sobre um ataque direto ao país.

Trump conversou por telefone com Maduro no final de novembro, poucos dias antes de os EUA o classificarem como integrante de uma organização terrorista estrangeira. O venezuelano teria recebido um ultimato para deixar o poder e o país, mas o descumpriu.

Em outra ação que aumentou a tensão entre os dois países, os Estados Unidos apreenderam um petroleiro próximo à Venezuela, medida classificada de “roubo descarado” e “um ato de pirataria internacional” pelo regime de Maduro.

Posteriormente, Trump anunciou um “bloqueio total” contra os petroleiros sancionados da Venezuela e disse que não deixará “ninguém passar sem o devido direito”.

Quem é Nicolás Maduro, ditador da Venezuela

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