DNIT detalha falsificação de planilha do Deracre por engenheiro da Prefeitura de Rio Branco preso em operação da Polícia Federal

 

O engenheiro civil da Prefeitura de Rio Branco, Rafael Wiciuk, dono da empresa que leva o mesmo nome, deve ser incluído na lista negra de empreendimentos proibidos de contratar com o serviço público. Ele foi preso na Operação Dilapso, na última quarta-feira, contra um grupo acusado por associação criminosa, lavagem de dinheiro, utilização de empresas de fachada, falsificação de documentos e frustração do caráter competitivo das licitações. E virou alvo de uma investigação interna, do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre), por falsificação de documentos (veja acima).

A fraude ocorreu em documentos do Deracre, verificada de imediato pela diretora-geral do departamento, Sula Ximenes, que acionou os órgãos competentes e pediu providências. O corregedor-geral do DNIT, Artur Kelsen de Oliveira, determinou a investigação contra a empresa Rafael Wiciuk Ltda. O chefe do órgão no Acre, Ricardo Araújo, detalha a fraude em entrevista exclusiva ao oseringal. Ouça logo abaixo.

Rafael, a partir da irregularidade, pretendia superfaturar medições na construção do Anel Viário de Brasiléia, uma obra com recursos estaduais e federais, que agora está paralisada e cuja execução deve sofrer um atraso ainda inestimado. Uma nova licitação deve ser feira, como como informa Ricardo Araújo.

 

Rafael ficou preso por 48 horas numa carceragem da Polícia Federal, em Rio Branco, acusado por posse e porte irregular de arma de fogo. A PF polícia cumpria mandados de busca e apreensão na casa dele quando encontrou as armas.

Sobre a Operação Dilapsio

A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) apuram fraudes em processos licitatórios no Acre. As irregularidades investigadas envolvem adesão à Ata de Registro de Preços da Prefeitura de Rio Branco pelos municípios de Senador Guiomard, Assis Brasil e Plácido de Castro. Há suspeitas de conluio entre empresários e agentes públicos para direcionar contratos e simular concorrência em licitações.

As investigações tiveram início em fevereiro de 2025. Também foram encontradas evidências de uso de documentação falsa para comprovar qualificação técnica de uma das empresas envolvidas (no caso a Rafael Wiciuk  Ltda).

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