O foguete HANBIT-Nano, previsto para partir do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, teve o lançamento adiado pela segunda vez por conta de uma anomalia encontrada durante as últimas inspeções.
O lançamento do veículo, que pertence a uma empresa sul-coreana, estava previsto para esta quarta-feira (17), mas foi adiado para sexta-feira (19) às 15h34 (horário de Brasília).
De acordo com a Innospace, detentora do veículo espacial, o adiamento foi necessário para garantir tempo suficiente para a substituição de um componente na unidade de resfriamento do sistema de alimentação do foguete.
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No comunicado, a empresa informou que o problema exigia a substituição de um componente específico e não indicava qualquer defeito estrutural no veículo.
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1 de 10Lançamento do foguete HANBIT-Nano está confirmado para o dia 22 de novembro • Reprodução/FAB
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2 de 10materiais foram desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais • Reprodução/FAB
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3 de 10Objetivo da missão é transportar cinco satélites e três experimentos para o espaço • Reprodução/FABReprodução/FAB
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4 de 10Entre as principais características do veículo, destacam-se o perfil econômico • Reprodução/FAB
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5 de 10Após a equipe concluir a etapa atual, a missão avançará para a integração final • Reprodução/FAB
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6 de 10foguete da família HANBIT • Reprodução/FAB
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7 de 10Etapa verifica conexão correta entre satélites e experimentos com o veículo lançador • Reprodução/FAB
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8 de 10Centro de Lançamento de Alcântara • Reprodução/FAB
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9 de 10Centro de Lançamento de Alcântara • Reprodução/FAB
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10 de 10Centro de Lançamento de Alcântara • Reprodução/FAB
Entenda missão
O objetivo da missão é transportar cinco satélites e três experimentos para o espaço. A iniciativa é fruto do edital de chamamento público lançado em 2020. O grupo sul coreano foi uma das empresas selecionadas, assinando contrato com o Comando da Aeronáutica, em 2022.
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A base de Alcântara tem uma posição geográfica privilegiada, principalmente por estar localizado próximo a linha do Equador.
“Temos um potencial muito grande desperdiçado ao longo das últimas décadas, que hoje é um problema em relação a outros países, como EUA, Rússia, China, Índia, entre outros”, afirma Pedro Pallotta, divulgador científico e especialista no tema espacial.
A missão faz parte de uma parceria com a Agência Espacial Brasileira, que marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais.

