EUA pedem que partidos reconheçam resultado das eleições em Honduras

O governo Trump pediu que todos os partidos de Honduras aceitem o resultado da eleição presidencial, na qual Nasry Asfura, candidato do Partido Nacional, de centro-direita apoiado pelo presidente americano, foi declarado vencedor pelo órgão eleitoral nesta quarta-feira (24). 

“Os Estados Unidos instam todas as partes a respeitarem os resultados confirmados para que as autoridades hondurenhas possam garantir rapidamente uma transição pacífica de poder para o presidente eleito Nasry Asfura”, disse o secretário de Estado americano, Marco Rubio, em comunicado.

As autoridades eleitorais declararam Asfura vencedora das eleições presidenciais de 30 de novembro, após semanas de atrasos, problemas técnicos e alegações de fraude.

Segundo a declaração divulgada nesta quarta-feira, Asfura obteve 40,27% dos votos e Nasralla 39,53%. Tanto Nasralla quanto o Libre haviam alertado que contestariam o processo, considerando-o marcado por irregularidades.

Quem é “Tito” Asfura?


O candidato à presidência de Honduras e empresário Nasry Asfura, do Partido Nacional, discursa durante o comício de encerramento de sua campanha na capital de Honduras Tegucigalpa, em 22 de novembro
O então candidato à presidência de Honduras e empresário Nasry Asfura, do Partido Nacional, discursa durante o comício de encerramento de sua campanha na capital de Honduras Tegucigalpa, em 22 de novembro • EMILIO FLORES/AFP/AFP via Getty Images via CNN Newsource

Nasry Asfura, um empresário da construção civil de 67 anos, tem uma carreira que alterna funções nos setores publico e privados de Honduras.

Esta é a segunda vez que Asfura, cuja candidatura foi apoiada por Trump, se lança na corrida presidencial: ele já o fez em 2021, quando ficou em segundo lugar com cerca de 37% dos votos, contra a atual presidente de Honduras, Xiomara Castro.

Popularmente conhecido como “Tito”, Asfura projetou sua carreira política com a imagem de um candidato próximo ao povo, com vocação para o serviço e com capacidade para resolver os problemas dos hondurenhos.

Como presidente, Asfura terá que lidar com o medo dos hondurenhos em relação à fraude política, a economia, o emprego e a corrupção, que estão entre as principais preocupações dos cidadãos.

Embora o empresário prometa “um governo transparente” onde o povo “possa ter confiança de que seus fundos e impostos estão sendo bem administrados”, ele precisa buscar essa legitimidade em um Partido Nacional de Honduras ofuscado pela corrupção e pela condenação por tráfico de drogas do ex-presidente e líder do partido, Juan Orlando Hernández, bem como por suas próprias acusações, a maioria das quais não prosperou nos tribunais.

 

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