Duas ginastas norte-americanas, que não foram identificadas, entraram com processo contra a Federação Americana de ginástica (USA Gymnastics) e o US Center for SafeSport. As atletas alegam que foram assediadas por Sean Gardner, preso desde agosto deste ano, e acusam as entidades de tentarem acobertar os crimes do ex-treinador.
Segundo as denúncias, tanto a federação do esporte quanto o órgão de proteção estavam cientes dos casos, que teriam acontecido em 2017. No entanto, nada foi feito para que o técnico fosse afastado. As ginastas especificam o período de 2018, quando os assédios teriam se intensificado.
O US Center for SafeSport é uma entidade norte-americana que foi desenvolvida para proteger atletas de casos de abuso. Porém, as acusações apontam que o órgão teria negligenciado as queixas contra o ex-treinador.
Leia também
-
Ex-treinador de ginástica tem condenação por estupro mantida pelo STJ
-
Quem era ginasta do Pinheiros morto aos 20 anos em acidente de moto
-
Campeão olímpico, ginasta Arthur Zanetti anuncia aposentadoria
Os crimes aconteceram no Chow’s Gymnastics and Dance Institute, famoso centro de treinamento localizado no estado de Iowa, nos Estados Unidos. Sean Gardner foi detido em agosto por produzir pornografia infantil. As autoridades federais encontraram vídeos, que o homem gravava escondido, das menores de idade realizando alongamentos.
Fonte: Metrópoles
