O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (7) que o Hamas deve se desarmar e abrir mão do controle de Gaza.
A fala foi dita durante uma coletiva de imprensa conjunta com o chanceler alemão Friedrich Merz em Jerusalém. Netanyahu e Merz concordaram que o Hamas não pode controlar Gaza, mas divergiram quanto à possibilidade de Israel anexar a Cisjordânia.
Além disso, Netanyahu também disse que vai se reunir com Trump ainda este mês, e discutirá possíveis oportunidades para a paz e o fim do domínio do grupo radical Hamas no território.
As negociações sobre as próximas etapas do plano de Trump para Gaza, que visa encerrar a guerra continuam. O plano também inclui a libertação de reféns israelenses e o estabelecimento de um governo palestino tecnocrático interino em Gaza, supervisionado por um “conselho de paz” e apoiado por uma força de segurança internacional.
Netanyahu também afirmou que a primeira fase do plano de Trump está prestes a ser concluída.
A violência diminuiu, mas não cessou completamente desde que o cessar-fogo em Gaza entrou em vigor no dia 10 de outubro.
Desde o início do cessar-fogo, o Hamas devolveu todos os 20 reféns vivos e 27 corpos em troca de cerca de 2.000 palestinos detidos e prisioneiros. O corpo de um refém ainda permanece em Gaza.
Respondendo a uma pergunta de um repórter, Merz disse que uma visita de Netanyahu à Alemanha não foi discutida.
Quando os dois líderes estavam prestes a encerrar a coletiva de imprensa, um repórter perguntou a Netanyahu se ele planejava se aposentar da vida política caso recebesse um indulto. Netanyahu respondeu: “não”.
