Homem é preso por operar golpe que usava perfil falso do ator “The Rock”

Um homem foi preso, na manhã desta quinta-feira (4), suspeito de operar no Brasil um esquema que usava perfis falsos do ator norte-americano Dwayne Johnson, o “The Rock”, para aplicar golpes virtuais. A prisão aconteceu em Santa Catarina, durante uma ação da PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) contra uma rede internacional de estelionato eletrônico.

Segundo a polícia, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, sendo um em Florianópolis (SC) e outro em Itajaí (SC). Além disso, os agentes cumpriram um mandado de prisão preventiva e bloqueio judicial de valores. Na ação, foram apreendidos aparelhos telefônicos e dispositivos eletrônicos, que vão passar por perícia.

As investigações, que começaram em setembro deste ano, apontam que o homem, de 32 anos e natural do Benim (África), morava em Santa Catarina e é considerado o operador financeiro do esquema no Brasil. O investigado realizava movimentações via PIX e suporte operacional ao núcleo estrangeiro.

No momento do golpe, as vítimas eram convencidas de que conversavam diretamente com o artista e, após a criação de vínculo emocional, eram informadas de que teriam sido contempladas com um suposto prêmio internacional em um valor de 800 mil euros.

Posteriormente, o grupo enviava documentos falsificados, fotos de pacotes lacrados, mensagens em inglês e supostos comprovantes de entregas internacionais. No entanto, após o envio o grupo passava a exigir pagamentos referentes a taxas, seguros e liberações aduaneiras, para contas controladas pelo operador financeiro.


Suspeitos usavam perfis falsos de artista para aplicar golpe • Reprodução

Em um dos golpes, uma das vítimas, moradora de Brasília, chegou a sofrer um prejuízo de R$ 11,6 mil. Já outra vítima, em Minas Gerais, teve perdas de cerca de R$ 80 mil. A polícia aponta indícios de que mais vítimas tenham caído no golpe, que devem ser identificadas após a análise técnica dos dispositivos apreendidos.

O investigado vai responder por estelionato eletrônico, crime cuja pena varia de quatro a oito anos de prisão, além de multa.

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