HPV é extremamente comum e facilmente transmissível, diz médico a Kalil

A infecção por HPV (papilomavírus humano) é um dos mais comuns no mundo. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 80% das pessoas sexualmente ativas terão contato com vírus ao longo da vida. Mesmo assim, esse é um assunto que ainda está cercado de desinformação, mitos e preconceitos.

Existem mais de 200 tipos de HPV, sendo pelo menos 14 considerados de alto risco e responsáveis por quase 99% dos casos de câncer do colo do útero. No Brasil, a doença é a terceira mais frequente entre as mulheres, com cerca de 17 mil novos casos por ano.

Para falar sobre o tema, Dr. Roberto Kalil recebe Renato Kfouri, pediatra infectologista e mestre pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), e com Neila Speck, professora adjunta do Departamento de Ginecologia da Unifesp, no “CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista” de sábado (20).

Segundo Kfouri, o HPV é extremamente comum e facilmente transmissível. “Basicamente todos nós vamos encontrar algum tipo de HPV durante a nossa vida. Ele é transmitido de pessoa a pessoa e o principal meio é o contato sexual”, afirma.

Por isso, a principal forma de evitar o contágio é usar preservativos durante as relações sexuais. “O HPV é transmitido pelo contato pele com pele. Não é necessário penetração para ocorrer a infecção, o que explica por que ele é tão frequente”, explica o especialista.

Na maioria das vezes, a infecção pelo vírus HPV não causa sintomas. No entanto, em alguns casos, as células sofrem alterações que podem evoluir para o câncer ao longo dos anos.

Segundo Speck, os tipos 16 e 18 do vírus são os mais perigosos. “Esses dois tipos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero”, afirma.

Sobre a alta incidência de infecção por HPV, a professora esclarece que o aumento dos casos está mais relacionado à ampliação do diagnóstico do que a uma explosão da infecção: “Não é que hoje exista mais HPV, mas sim mais diagnóstico. A grande preocupação são as infecções persistentes, quando o sistema imunológico não consegue eliminar o vírus.”

O “CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista” vai ao ar no sábado, 20 de dezembro, às 19h30, na CNN Brasil.

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