Infectologistas dão dicas para não adoecer durante a viagem de férias

Com a chegada do período de recesso e férias escolares, muitas famílias optam por viajar para dar uma relaxada da rotina do ano todo. De malas prontas e roteiro planejado, muitos acabam esquecendo um detalhe importante: os riscos sanitários do local escolhido como destino. Se negligenciados, eles podem atrapalhar a viagem, além de comprometer a saúde.

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De acordo com especialistas, antes de viajar é fundamental pesquisar sobre possíveis doenças existentes no local, independente se o destino seja considerado exótico ou não, visto que vetores para enfermidades podem estar espalhados por qualquer lugar. Estar com o calendário vacinal atualizado também é outra boa medida para se proteger.

“A Amazônia, o Pantanal, as trilhas da Serra do Mar ou o sertão nordestino, por mais belos que sejam, expõem o indivíduo a vetores, alimentos e água potencialmente contaminados, fauna silvestre e desafios climáticos”, alerta o infectologista André Bon, do Laboratório Exame.

Levantamentos destacam que entre as principais causas de atendimento entre viajantes doentes estão síndromes gastrointestinais, febris e dermatológicas.

Importância da vacinação

De acordo com o infectologista Alberto Chebabo, as condições médicas variam de acordo com qual parte do continente você está indo: por exemplo, a febre, muitas vezes causada pela malária, está ligada à África Subsaariana; enquanto dengue e febre amarela ocorrem mais com pessoas que retornam da Ásia ou América Latina. Para se proteger, é fundamental estar imunizado.

“A vacinação deve ser vista como uma proteção contínua e individual que tem impacto direto na saúde pública, especialmente contra a dengue, cujo vetor se beneficia do clima quente e úmido. Além disso, a imunização contra a febre amarela é uma exigência para entrar em alguns países e regiões com áreas endêmicas, sendo a única forma de prevenção da doença”, explica o especialista do laboratório Bronstein.

Chebabo afirma que a desatenção com a vacina gera riscos desnecessários durante as férias, podendo ser facilmente evitados com a inclusão da imunização no planejamento.

“A pandemia de Covid-19 nos deixou uma lição inesquecível e brutal: patógenos se propagam rapidamente com as pessoas. A Medicina de Viagem, portanto, não é um luxo, nem um nicho para poucos; é uma parte intrínseca de uma abordagem responsável e abrangente da saúde, tanto individual quanto coletiva”, finaliza Bon.



Fonte: Metrópoles

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