Pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta terça-feira (16) mostra que a atuação do governo federal na área da saúde é avaliada negativamente por 45% dos brasileiros.
O índice resulta da soma das respostas “ruim” (14%) e “péssima” (31%) quando os entrevistados foram questionados sobre o desempenho do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no setor.
Foram ouvidas 2.000 pessoas em 131 municípios entre os dias 4 e 8 de dezembro, com margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%.
Ainda conforme o levantamento, 27% classificam a atuação como “ótima” (8%) ou “boa” (19%), enquanto outros 27% consideram o desempenho “regular”. Outros 2% não souberam ou não responderam.
Além disso, a pesquisa traz uma série histórica que ajuda a dimensionar a evolução da percepção dos brasileiros ao longo do tempo. Desde abril de 2024, a avaliação negativa do presidente Lula na área da saúde permanece em baixa. Naquele mês, 42% classificavam o desempenho como “ruim” ou “péssimo”.
O índice avançou para 43% em setembro de 2024 e 44% em dezembro do mesmo ano. Em março de 2025, a taxa subiu para 46% e alcançou o pico de 48% em junho. Em setembro de 2025, houve recuo para 42%, mas em dezembro voltou a crescer, chegando a 45%.
No sentido oposto, as avaliações positivas oscilaram também. Em abril de 2024, 28% dos entrevistados avaliavam a atuação como “ótima” ou “boa”.
O percentual caiu para 26% em setembro e dezembro de 2024, recuou para 25% em março de 2025 e atingiu o menor nível da série em junho, com 22%. Nos meses seguintes, houve recuperação parcial, com 28% em setembro de 2025 e 27% em dezembro.
A avaliação “regular” manteve relativa estabilidade ao longo do período analisado, variando entre 27% e 30%.
Em abril de 2024, 30% dos entrevistados optaram por essa classificação. O índice foi de 29% em setembro, 28% em dezembro e março, manteve-se em 28% em junho, subiu para 29% em setembro de 2025 e fechou dezembro deste ano em 27%.
Outras áreas
O levantamento desta terça-feira também avaliou a atuação do governo federal em áreas como educação, meio ambiente, política externa, entre outras. Confira os resultados no gráfico a seguir:
(Publicado por João Scavacin, sob supervisão de Lucas Schroeder)
