Ministério apoia Ludmilla após desabafo contra SBT em caso de racismo

O Ministério da Igualdade Racial decidiu entrar na disputa entre Ludmilla e Marcão do Povo e publicou uma nota em solidariedade à cantora após ela compartilhar um vídeo criticando o SBT por manter o apresentador na grade da emissora.

O caso de racismo, quando Marcão teria chamado a artista de “macaca pobre”, ocorreu em 2017, mas perdurou na Justiça até o fim deste ano.

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À reportagem do Metrópoles, o SBT afirmou que “não compactua com atos, insinuações, discursos ou quaisquer manifestações de cunho racista” que, no caso do apresentador, ocorreram quando ele era contratado da Record.

Pelas redes sociais, no entanto, Ludmilla publicou um vídeo questionando o posicionamento da emissora. A atitude da cantora foi notada e apoiada pelo Ministério do governo federal.

“O racismo, independentemente do espaço em que é praticado, fere a dignidade, reforça desigualdades históricas e fragiliza a democracia. Racismo é crime e não pode ser naturalizado, normalizado ou ignorado, assim como a liberdade de expressão não pode ser confundida com autorização para desrespeitar e praticar violências”, disse o órgão em nota.

Ludmilla vs. Marcão do Povo

Em 2017, Marcão do Povo, à época apresentador do Balanço Geral DF, da Record, teria feito ofensas racistas à Ludmilla, chamando-a de “macaca pobre”.

O caso demorou oito anos para ser julgado e chegou às últimas instâncias da Justiça brasileira. Criminalmente, Marcão do Povo foi absolvido da pena de injúria racista no final de dezembro de 2024 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O Ministério Público e a defesa da cantora recorreram da decisão e o processo voltou em maio deste ano para a esfera cível. À época, Ludmilla pediu uma indenização por danos morais de R$ 883.332,50.

Na última semana, porém, Marcão do Povo, agora apresentador do Primeiro Impacto, usou o espaço da transmissão do SBT para comemorar a suposta inocência de todas as acusações na Justiça.

Na atração, ele agradece ao público e à família Abravanel por não o terem abandonado enquanto estava sendo “humilhado publicamente”. Ludmilla rapidamente repudiou a fala.

Veja:



Fonte: Metrópoles

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