O Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) da Polícia Civil começou oficialmente as investigações sobre as possíveis negociações ilegais dos camarotes do Morumbis. As vendas clandestinas teriam sido acordadas por dois membros da diretoria do São Paulo para o show da cantora Shakira, em fevereiro deste ano.
3 imagens
Fechar modal.
1 de 3
Mara Casares
2 de 3
Douglas Schwartzmann
3 de 3
Reprodução/X
O Ministério Público de São Paulo aconselhou a investigações após vazarem áudios em que Mara Casares (Diretora Feminina, Cultural e de Eventos) e Douglas Schwartzmann (Diretor da Base) admitem ter vendido os camarotes. Apesar do estádio ser do clube paulistano, este não pode interferir ou tentar se beneficiar quando o local está alugado para eventos externos. Mas, ao que as provas indicam, os dois dirigentes teriam infringido a regra.
Mara também é ex-mulher de Júlio Casares, atual presidente do time.
Alguns camarotes do estádio teriam sido negociado para venda, o que não é permitido. Em caso de eventos, apenas a produtora pode conceder acesso. Além dos dois membros internos do São Paulo, outras duas mulheres teriam trabalhado como intermediadoras para a comercialização. Uma delas teria sido a responsável pelo vazamento do áudio que deu início às investigações, após não ter recebido sua parte do dinheiro da venda.
Leia também
-
Conselheiros do São Paulo protocolam pedido de impeachment de Casares
-
São Paulo anuncia contratação de destaque do Mirassol no Brasileirão
-
São Paulo pode ser alvo de inquérito policial após polêmicas; entenda
Medidas internas
Além das investigações, Mara e Douglas também foram afastados dos cargos dentro do São Paulo. O Conselho Deliberativo ainda encaminhou um pedido à Comissão de Ética do clube, para que os ex-membros fossem punidos internamente.
Fonte: Metrópoles