O presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), senador Carlos Viana (Podemos-MG), revelou ter sido diagnosticado com um tumor na parte externa do estômago e anunciou que tem uma cirurgia marcada para o próximo sábado (6).
Apesar da recomendação de cirurgia há cerca de 90 dias, segundo o relato feito nesta quinta-feira (4), Viana decidiu priorizar a condução dos trabalhos da comissão que investiga o esquema bilionário de descontos indevidos a aposentadorias e pensões.
“Há alguns meses eu recebi um diagnóstico de tumor localizado na parte externa do estômago. Noventa dias atrás os médicos recomendaram que eu fosse imediatamente para uma cirurgia, mas pedi a Deus que me sustentasse até hoje, até essa última sessão do ano para cumprir integralmente a missão que me foi confiada. E Deus me sustentou”, disse.
“A medicina mandou eu parar. O dever e o compromisso me disseram: continue”, afirmou ainda. “Se Deus permitir, eu voltarei e voltarei ainda mais forte, porque enquanto houver um único aposentado injustiçado nesse país, eu estarei nessa luta”, prosseguiu.
Viana afirmou que recebeu o diagnóstico em março e que tem feito tratamento com quimioterapia oral. Ele explicou ainda que a recomendação médica era de que a cirurgia fosse feita ainda em setembro, o que impediria a condução da CPMI. “Venho fazendo acompanhamento, o câncer está bem reduzido, não avançou e não há nenhum outro órgão comprometido”, disse
Em agosto, a CPMI elegeu Viana para a presidência da comissão. Ele venceu a disputa com 17 votos contra 14 do senador Omar Aziz (PSD-AM), candidato apoiado pelo governo federal.
Carlos Viana iniciou sua carreira política há sete anos, após deixar o jornalismo, profissão em que atuou como repórter e âncora em veículos como TV Globo Minas, TV Record Minas, TV Alterosa e Rádio Itatiaia.
Ele foi eleito senador em 2018 e tem como uma de suas principais bandeiras o incentivo ao turismo como alternativa à mineração em Minas Gerais.
