O ministro do Desenvolvimento, Comércio e Indústria, Geraldo Alckmin, afirmou, nesta sexta-feira (19/12), que espera que o adiamento da assinatura do acordo entre União Europeia e Mercosul seja “curto”.
“[Sobre] O acordo Mercosul-União Europeia, esperamos que seja um adiamento curto, porque é um acordo importante para o Mercosul. Esperamos que o mais rápido o possível seja assinado o acordo”, disse durante uma coletiva de imprensa.
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Ele disse também que, mesmo com o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o Brasil está finalizando o ano com recorde de exportação.
No entanto, ele ressaltou a necessidade de avançar nas conversas para isentar as tarifas restantes, já que os produtos afetados são, em sua maioria, voltados para atividades industriais, que são personalizadas e difíceis de colocar em outros mercados.
Questionado sobre as tarifas mexicanas, Alckmin afirmou que o país possui dois acordos com o Brasil que não serão atingidos pelas novas taxas. “Todo acordo automotivo está fora”, disse.
Segundo o ministro, em virtude dos acordos, o impacto será de US$ 600 milhões, diferente do projetado anteriormente, que seria de mais de US$ 1 bilhão.
Ele avaliou que o governo está otimista para que até julho os países avancem em um acordo para aumentar as linhas tarifárias de preferência. “O mesmo vale para a Índia. Já Canadá e Emirados Árabes, está sendo discutido avançar mais para livre comércio”, afirmou.
Fonte: Metrópoles

