Um esquema de comercialização clandestina de um camarote do Morumbis agitou o noticiário do São Paulo nesta segunda-feira (15). De acordo com informações do portal “Ge”, a dirigente Mara Casares é uma das principais pessoas envolvidas no escândalo.
Mara é ex-esposa de Julio Casares, atual presidente do clube paulista. Mesmo após o final do casamento com o mandatário, ela permaneceu presente na política do Tricolor, ocupando o cargo de Diretora Feminina, Cultura e de Eventos.
Em áudio publicado pelo “Ge”, a dirigente recebe o camarote do superintendente Marcio Carlomagno, comercializando ingressos para o show da cantora Shakira, que ocorreu em fevereiro de 2025.
O local é chamado de “camarote da presidência” e possui proibição na comercialização de entradas.
Através das suas redes sociais, Mara Casares se manifestou depois do vazamento dos áudios nesta segunda (15). “O áudio que circula foi tirado de contexto e traz uma conotação que não reflete a verdade dos fatos nem a minha intenção. Em nenhum momento houve benefício pessoal. Minha consciência está absolutamente tranquila”, escreveu.
Veja a manifestação de Mara Casares nas redes sociais na íntegra
“Quero me manifestar sobre essa situação.
O áudio que circula foi tirado de contexto e traz uma conotação que não reflete a verdade dos fatos nem a minha intenção.
Em nenhum momento houve benefício pessoal. Não tive ganho próprio de nenhuma natureza. Minha consciência está absolutamente tranquila.
É importante esclarecer que a conversa trazida no áudio contém expressões inadequadas, reconheço isso. Essas falas, quando isoladas, não representam o real contexto da conversa, nem o propósito da ligação.
A conversa teve como único objetivo resolver uma situação pontual entre terceiros, sempre pensando na proteção da instituição. Inclusive, foi solicitado que a ação fosse retirada justamente para preservar o SPFC.
Repudio de forma veemente qualquer afirmativa ou insinuação sobre a existência de “esquema de venda de ingressos”. Essa narrativa não condiz com a realidade e será devidamente esclarecida e provada no momento oportuno.
Lamento profundamente que uma conversa privada tenha ganhado âmbito público e sido compartilhada de forma distorcida.
Diante desse cenário, pedi licença das atribuições voluntárias para me dedicar integralmente aos esclarecimentos necessários e não prejudicar a gestão.
Reafirmo: estou totalmente à disposição para quaisquer esclarecimentos, com tranquilidade, responsabilidade e compromisso com a verdade”.
O que muda no futebol brasileiro com o fair play financeiro?

