O carnavalesco e presidente do Palácio dos Bonecos Gigantes de Olinda, Ronald José Salvador Montenegro, morreu na última segunda-feira (2/12) após sofrer um grave acidente em uma academia no município de Olinda, em Pernambuco.



Ronald Montenegro faleceu após deixar o supino cair no tórax
Reprodução
Ronald Montenegro faleceu após deixar o supino cair no tórax
Reprodução
Ronald Montenegro faleceu após deixar o supino cair no tórax
Reprodução
Ronald treinava com uma barra de supino quando o equipamento escorregou e atingiu violentamente seu tórax. Imagens das câmeras de segurança mostram que ele ainda tentou se levantar, mas caiu logo em seguida.
Funcionários do local prestaram os primeiros socorros e o encaminharam a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), porém ele não resistiu aos ferimentos e morreu.
Leia também
-
Empresário é réu por acidente que matou três mulheres no litoral de SP
-
Duas pessoas morrem em acidente de trânsito na GO-116, em Formosa
-
Ipea: um terço das vítimas de acidentes de moto tem entre 20 e 29 anos
-
Pilotos que se envolveram em acidente da Stock Car recebem alta
Quem era Ronald José?
Ronald José era pai de dois filhos e uma figura reconhecida no circuito cultural de Olinda. Ele era considerado um dos principais articuladores da manutenção e modernização dos tradicionais bonecos gigantes.
O carnavalesco foi presidente do Centro Cultural Palácio dos Bonecos Gigantes de Olinda. Nas redes sociais, o grupo prestou homenagem para Ronald.
“Hoje perdemos não apenas um líder, mas um amigo, um criador, um defensor apaixonado pela cultura popular e um dos grandes responsáveis por manter viva a tradição dos bonecos gigantes que encantam Olinda e o mundo. Sua dedicação, visão e amor pelo carnaval marcaram gerações e seguirão vivos em cada detalhe do nosso trabalho”, diz a nota.
Ver esta publicação no Instagram
Família reclama da falta de estrutura da academia
Em entrevista ao G1, familiares de Ronald afirmaram que ele era uma pessoa ativa e habituada à prática de atividades físicas. A família também relatou que não havia uma estrutura adequada de primeiros socorros no local do acidente.
“Não tinha bombeiro, não tinha posto médico dentro da academia, não tinha nada, totalmente ao léu. Eles precisam fazer alguma coisa, porque as pessoas não podem morrer assim. Está na academia e sabe fazer um treino, mas não tem acompanhamento”, afirmou um familiar.
A família aguarda o laudo da necropsia para compreender as circunstâncias exatas da morte.
Fonte: Metrópoles

