Rei do Bolero, Lindomar Castilho marcou época por feminicídio

Morreu neste sábado (20/12) o cantor e compositor goiano Lindomar Castilho, aos 85 anos. O artista, que era conhecido como o Rei do Bolero, emplacou sucessos como Você É Doida Demais e Eu Amo a Sua Mãe. A trajetória dele foi marcada pelo assassinato da ex-esposa, a cantora Eliane de Grammont, em 1981.

Em 30 de março de 1981, Lindomar invadiu uma boate onde a ex-mulher se apresentava e atirou contra ela. Os dois tinham se casado em 1979 e tiveram uma filha juntos. O relacionamento foi marcado por episódios de agressividade e levou Eliane a pedir o divórcio cerca de um ano depois.

Rei do Bolero, Lindomar Castilho marcou época por feminicídio - destaque galeria4 imagensLindomar Castilho ao lado da filha, Lili de GrammontLindomar Castilho morreu aos 85 anosMorre o cantor e compositor Lindomar Castilho, aos 85 anos Fechar modal.MetrópolesLindomar Castilho com a filha, Lili de Grammont, em foto antiga1 de 4

Lindomar Castilho com a filha, Lili de Grammont, em foto antiga

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Lindomar Castilho ao lado da filha, Lili de Grammont

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Lindomar Castilho morreu aos 85 anos

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Morre o cantor e compositor Lindomar Castilho, aos 85 anos

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Também artista, Eliane se apresentava em São Paulo ao lado do violonista Carlos Randall, primo de Lindomar. Na noite do dia 30 de março de 1981, o marido invadiu a boate onde os dois se apresentavam e atirou contra a ex-mulher, que foi atingida por cinco disparos.

O cantor foi preso em flagrante e condenado, em 1984, a 12 anos e dois meses de prisão por homicídio.

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Durante o período de prisão, Lindomar gravou o álbum Muralhas da Solidão, produzido dentro do presídio em Goiânia. Após deixar a cadeia, voltou aos estúdios a pedido da filha e lançou, em 2000, Lindomar Castilho ao Vivo, com releituras de antigos sucessos

Morte de Lindomar Castilho

A notícia da morte foi compartilhada pela filha dele, Lili de Grammont, no Instagram. “Meu pai partiu! E como qualquer ser humano, ele é finito, ele é só mais um ser humano que se desviou com sua vaidade e narcisismo. E ao tirar a vida da minha mãe também morreu em vida. O homem que mata também morre. Morre o pai e nasce um assassino, morre uma família inteira”, escreveu ela.

Em longo texto, Lili também escreveu sobre perdão. “Se eu perdoei? Essa resposta não é simples como um sim ou não, ela envolve tudo e todas as camadas das dores e delícias de ser, um ser complexo e em evolução. Diante de tudo isso, desejo que a alma dele se cure, que sua masculinidade tóxica tenha sido transformada”.

 

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Fonte: Metrópoles

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