O Ministério das Relações Exteriores de Taiwan classificou a China como “problemática” nesta terça-feira (9), rejeitando a reivindicação de soberania de Pequim.
Na sexta-feira (5), os Estados Unidos apresentaram uma nova estratégia de segurança com o objetivo de fortalecer seu poderio militar para dissuadir conflitos com Pequim sobre Taiwan.
A China respondeu prometendo defender sua soberania e advertindo contra “interferências externas”.
“Somente o governo democraticamente eleito de Taiwan pode representar os 23 milhões de habitantes de Taiwan na comunidade internacional e em fóruns multilaterais. A China não tem o direito de interferir”, disse Hsiao Kuang-Wei, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Taiwan, durante uma coletiva de imprensa em Taipé nesta terça-feira.
Quando jornalistas questionaram Hsiao sobre a recente declaração do ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, de que a República Popular da China era o estado sucessor da República da China e, portanto, “naturalmente” gozava de soberania sobre Taiwan, Hsiao respondeu que Taiwan “absolutamente não fazia parte da República Popular da China”.
A China, que considera Taiwan, governada democraticamente, como seu próprio território, jamais renunciou ao uso da força para assumir o controle da ilha.
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