Todo mundo tem ou terá contato com HPV, diz especialista a Dr. Kalil

A infecção pelo HPV (papilomavírus humano) é uma das mais comuns no mundo, afetando cerca de 80% das pessoas sexualmente ativas ao longo da vida, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Segundo a professora Neila Speck, do Departamento de Ginecologia da Unifesp, durante o CNN Sinais Vitais, “todo mundo tem ou terá contato com o HPV”.

O infectologista Renato Kfouri explica que o HPV é um vírus de fácil transmissão entre pessoas, principalmente por contato sexual. “Como ele é tão frequente, basicamente todos nós vamos encontrar algum tipo de HPV durante a nossa vida”, afirma o especialista. A infecção geralmente começa na adolescência, com a iniciação sexual, e o contato com o vírus pode se manter ao longo da vida.

Existem mais de 200 tipos de HPV identificados, sendo aproximadamente 40 relacionados à região genital. Destes, cerca de 20 têm potencial oncogênico, ou seja, podem causar câncer. A professora Neila Speck destaca que “a grande preocupação da infecção não é aquele momento inicial do contágio, mas sim as infecções que são persistentes, em que o sistema imunológico não consegue eliminá-las”.

Os tipos de HPV e sua relação com o câncer

Entre os diversos tipos de HPV, alguns estão mais associados ao desenvolvimento de câncer. Segundo a professora Neila Speck, os tipos 16 e 18 são responsáveis por aproximadamente 70% dos casos de câncer de colo do útero. “E aí nós temos uma linha de números, o nome dos vírus são por números, que vão dar quase uma amplitude, como o 31, 33, o 45, 52, 58”, explica.

A especialista ressalta que esses sete tipos de HPV (16, 18 e os outros cinco mencionados) estão contidos na nova vacina nonavalente e são responsáveis por cerca de 90% dos casos de câncer de colo do útero. A vacinação, portanto, representa uma importante estratégia de prevenção contra a infecção pelos tipos mais oncogênicos do vírus.

Outro ponto importante destacado pelos especialistas é que o HPV não é uma descoberta recente. “O HPV já existe, descrito até nas múmias antigas, onde se encontravam lesões, condilomas, as verrugas”, afirma Neila Speck. Atualmente, o vírus é mais discutido devido ao desenvolvimento de melhores métodos diagnósticos, que permitem identificar com mais precisão a presença do vírus na região genital.

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