Criador de “Round 6” compara VIPs com Elon Musk: “Showman”
Hwang Dong-hyuk, 54, criador de “Round 6” , fez um paralelo entre o impacto que multimilionários passaram a ter na sociedade com o crescimento do papel dos personagens “VIPs“, um grupo de pessoas ricas que, no começo, apenas assistem o jogo mortal.
Em entrevista para a revista Time, Dong-hyuk disse que ao finalizar o roteiro que concluía a saga percebeu uma semelhança com o dono da Tesla. “Elon Musk está em todo lugar hoje em dia, certo? Todo mundo fala sobre ele. Ele não é apenas o chefe de uma grande empresa de tecnologia que controla quase o mundo mas também um showman. Depois de escrever (a 3º temporada), é claro que pensei: ‘Alguns VIPs se parecem com Elon Musk‘.”
Ele esclarece que, apesar de enxergar semelhanças, não escreveu pensando em nenhuma pessoa em específico, mas sim em suas interpretações da sociedade. “No passado, aqueles que controlavam o sistema e mantinham o poder ficavam escondidos atrás das cortinas, quase como uma conspiração invisível. Isso não acontece mais, em especial nos Estados Unidos… Esses chamados donos de grandes empresas de tecnologia se manifestam, dizendo a todos quem estão investindo seu dinheiro”, continua.
Aviso de spoiler: este texto contém spoilers da 3ª temporada de “Round 6”.
“As pessoas que controlam o poder e o sistema não se escondem mais atrás de uma cortina. Elas tiram a máscara de bom grado, quase como se declarassem: ‘Somos nós que comandamos tudo. Nós que estamos no controle’”, completa e retoma sobre a mudança dos personagens no 3º ano de “Round 6“.
Os VIPs são apresentados como ricaços sempre envoltos de luxos enquanto apostam nos participantes, usando trajes de gala e máscaras de animais. Na última temporada, eles passam a participar ativamente no massacre dos que perdem a rodada. “Eles tiram as máscaras, entram no jogo e matam os outros com as próprias mãos”, conclui para a revista.
Cyrela assina acordo com Tecnisa para compra de terrenos
A Cyrela Brazil Realty S.A. Empreendimentos e Participações disse no domingo (29) que está em fase de assinaturas de Memorando de Entendimentos com a Tecnisa e demais sócios da Windsor para a compra de determinados imóveis por R$ 450 milhões.
Em um comunicado ao mercado, a incorporadora e construtora informou que o acordo inclui terrenos integrantes do Loteamento Jardim das Perdizes, em São Paulo, e certificados de potencial adicional de construção.
O memorando pelos imóveis detidos pela Windsor ainda prevê um pagamento adicional de até R$60 milhões, condicionado à performance comercial dos futuros empreendimentos.
A operação necessita certas autorizações, tais como a aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
A Tecnisa detém participação de 52,175% do capital social da Windsor.
Análise: Agência da ONU é a “fonte mais confiável” no conflito Israel x Irã
A tensão entre o Irã e o Ocidente escala novamente após declarações do diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Rafael Grossi alertou que o Irã poderia retomar o enriquecimento de urânio “em questão de meses”, contradizendo afirmações anteriores dos Estados Unidos sobre a destruição do programa nuclear iraniano. Segundo o analista sênior de Internacional da CNN Américo Martins, a AIEA é a “fonte mais confiável” no conflito entre Israel e Irã.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã anunciou nesta segunda-feira (30) que o país não pode continuar a cooperação com a AIEA devido a questões de segurança. Teheran criticou a decisão do presidente americano Donald Trump de manter as sanções contra o país e expressou desconfiança nas negociações com os EUA.
Impasse nas negociações
O Irã insiste que só retomará as negociações sobre seu programa nuclear caso receba garantias firmes de que não será atacado novamente. O país cita a instabilidade nas relações com os EUA, mencionando as mudanças frequentes de posicionamento do presidente Trump como um obstáculo para o diálogo.
A suspensão da cooperação com a AIEA levanta preocupações sobre a possibilidade de o Irã retomar seu programa nuclear secreto. Sem o monitoramento da agência da ONU, torna-se difícil para a comunidade internacional acompanhar as atividades nucleares iranianas.
Guerra de narrativas
O conflito entre Irã e Estados Unidos tem sido marcado por versões contraditórias sobre o estado atual do programa nuclear iraniano. Enquanto os EUA afirmam ter “obliterado” as instalações nucleares do Irã, Teheran nega tais alegações.
Neste cenário, as declarações de Rafael Grossi ganham relevância por representarem uma fonte mais neutra e confiável. O diretor da AIEA enfatiza a importância de manter o monitoramento das atividades nucleares iranianas e alerta para os riscos de um possível retorno ao enriquecimento de urânio em curto prazo.
A comunidade internacional agora enfrenta o desafio de encontrar um caminho diplomático para retomar as negociações e garantir a transparência do programa nuclear iraniano, em um contexto de crescente desconfiança entre as partes envolvidas.
Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.
Dona de Mim: Vanderson tenta se aproximar de Sofia e é expulso por Samuel e Leo
Vanderson (Armando Babaioff) surpreenderá ao surgir na escola de Sofia (Elis Cabral), demonstrando repentino interesse pela filha que sempre rejeitou. Mesmo sem assumir a paternidade e longe de qualquer decisão judicial, o golpista decidirá aparecer sem aviso, causando alvoroço.
Por sorte, Leo (Clara Moneke) pressentirá que algo está errado e resolverá buscar a menina acompanhada de Samuel (Juan Paiva). Chegando separados, os dois encontrarão Vanderson tentando se aproximar da escola, o que logo gera uma cena tensa na porta do colégio.
Samuel, ao se deparar com o malandro, não pensa duas vezes antes de confrontá-lo. “O que você veio fazer aqui?”, dispara, direto. Vanderson responde com cinismo: “Vim visitar minha filha.” A reação de Samuel é imediata: “Ela não é nada sua até você provar na justiça.”
Samuel e Leo enfrentam o golpista com apoio da escola
Leona se aproxima logo em seguida e reforça o recado. “Escuta o Samuel e mete o pé logo”, ordena, sem hesitação. Enquanto o clima esquenta, o inspetor do colégio, senhor Guilherme, se aproxima ao perceber o tumulto. Ele reconhece Samuel de imediato: “Você é um dos Boaz, não é? Lembro de você, estudou aqui.”
“Isso, seu Guilherme, sou o Samuel! E esse indivíduo está perseguindo minha irmã. Pode chamar a polícia, por favor.” O pedido é claro, e ao ouvir a palavra “polícia”, Vanderson recua. Antes de sair, porém, ainda tenta se impor com uma ameaça: “Eu tenho os meus direitos. Vocês não vão vencer pra sempre.”
Enquanto isso, Sofia permanece alheia ao confronto e, ao avistar os dois irmãos chegando, corre animada. “Leo! Samuel! Eu amei a surpresa!”, diz a menina, sem imaginar o risco que acabou de evitar graças ao cuidado dos dois.
Filho de Candinho é sequestrado por vilão em ‘Êta Mundo Melhor’
A nova trama de Êta Mundo Melhor! promete agitar os corações dos telespectadores logo nos primeiros capítulos. Candinho (SergioGuizé), símbolo da ingenuidade e do bom coração, terá sua vida virada do avesso após o reaparecimento de Ernesto (Eriberto Leão), um dos grandes vilões da primeira fase da história.
Dado como morto no fim de “Êta Mundo Bom!” (2016), Ernesto volta com sede de vingança. No capítulo de estreia da continuação, ele reaparece acompanhado de capangas e invade a mansão de Candinho durante a madrugada. O objetivo: sequestrar Junior, filho do caipira com Filó (Débora Nascimento).
A ação criminosa quase envolve outro personagem querido do público. Policarpo, o burrinho inseparável de Candinho, também é alvo dos bandidos. “Depressa, esse burro vale ouro!”, grita Ernesto. Ao ouvir o barulho, Candinho corre e flagra a tentativa de roubo: “Ninguém rouba o Policarpo de mim! Socorro!”, grita, em desespero.
Candinho descobre traição e não consegue impedir sequestro
O susto se intensifica quando Candinho percebe que Ernesto está vivo. Sem esconder a raiva e a confusão, ele confronta o rival. “Pensei que tinha batido as bota, mas bicho ruim não morre! Cadê a Filó?”, questiona. Ernesto, por sua vez, responde com frieza: “Filó vai fugir comigo! Ela me ama!”
Candinho se mostra inconformado: “Isso que cê diz sobre Filó dói no coração deu. Já lutei, fiz de tudo, mais Filó é que nem cabrita teimosa que só faiz o que qué.” Ainda assim, tenta argumentar sobre o filho: “Só qui nosso fio… Ocê num pode levá nosso minino!”, dirá ele em seguida.
Ernesto rebate com firmeza. “É filho da Filó também. Ele vai comigo. Ela está me esperando em um lugar secreto.” Mesmo abalado com a atitude de Filó, Candinho tenta impedir a fuga, mas acaba rendido pelos capangas. Sem conseguir reagir, assiste, em prantos, enquanto Ernesto leva Junior nos braços.
A sequência marca o início de uma nova fase na novela das seis da Globo e dessa forma promete mexer com o público, que aguardava o retorno do caipira mais amado do Brasil em meio a reviravoltas e conflitos familiares.
Simaria quase tira o vestido em clique ousado e fãs piram
Simaria Mendes voltou aos holofotes ao publicar uma foto impactante nas redes sociais no domingo, 29. A cantora, que desde o fim da parceria com Simone Mendes adotou uma postura mais discreta, posou usando um vestido ousado, quase deixando a peça cair.
A imagem, marcada por uma atitude acima de tudo provocadora, rapidamente mobilizou seus seguidores, que reagiram com entusiasmo.
Nos comentários, elogios se multiplicaram. Muitos destacaram principalmente sua beleza e presença marcante. “Maravilhosa”, escreveram alguns. Outros, nostálgicos, aproveitaram o espaço para fazer um apelo: “Volta com tudo, Simaria”. A publicação ainda gerou comparações com os tempos em que a cantora aparecia com mais frequência, antes do afastamento da música.
Ainda nos últimos dias, Simaria comemorou seu aniversário de forma reservada. Cercada pela família, ela apareceu ao lado dos filhos, da irmã Simone, do cunhado e dos sobrinhos. Para a celebração intimista, a artista escolheu um bolo clássico e manteve a discrição que tem adotado desde a separação artística da dupla.
Desde agosto de 2022, o nome das irmãs Simaria e Simone passou a figurar entre os assuntos mais comentados do meio musical. Afinal, juntas, formaram uma das duplas mais populares do sertanejo feminino no Brasil. No entanto, a decisão de encerrar a carreira em conjunto gerou grande repercussão.
Recentemente, Simone voltou a comentar o assunto em uma entrevista no canal de Dona Ruth, mãe de Marília Mendonça, no YouTube. Durante a conversa, a cantora explicou que as duas chegaram à conclusão de que era hora de seguir caminhos diferentes.
“Fiquei 30 anos cantando com a minha irmã, até que o ciclo se encerrou. A gente chegou uma para a outra e disse assim: ‘Olha, como é que vai ser daqui para frente?’”, contou.
Simone ainda revelou que Simaria enfrentava um ritmo intenso de trabalho e já demonstrava sinais de exaustão. “Ela estava cansada de estar trabalhando bastante, essa vida é puxada e cansativa”, revelou, ao detalhar os bastidores da separação artística.
Vale Tudo: Odete manipula destino de Heleninha e usa Ivan como isca emocional
Em “Vale Tudo”, Odete Roitman (Debora Bloch) voltará a agir nos bastidores com seu costumeiro jogo de manipulações. A socialite não mede esforços para controlar os passos da filha, Heleninha (Paolla Oliveira), e, desta vez, colocará em prática mais uma de suas estratégias.
Com a influência que possui no meio artístico e empresarial, Odete vai conseguir reabrir portas para a filha no exterior. Através de sua conhecida, Sofia Bianchi, ela garantirá uma importante exposição para Heleninha em Roma. Como se não bastasse, usará a proximidade emocional entre a filha e Ivan (Renato Góes) como instrumento de persuasão.
A notícia será dada de forma calculada. Odete, em um tom surpreendentemente afetuoso, iniciará a conversa com a pergunta: “Você se lembra da Sofia Bianchi?” Logo depois, explicará que a curadora reativou sua galeria e demonstrou interesse em exibir os quadros da artista em uma retrospectiva na capital italiana.
Heleninha hesita, mas cede ao saber da presença de Ivan
Heleninha, desconfiada do comportamento gentil da mãe, inicialmente hesitará. “Uma exposição em Roma?… Mas ficar fora do Rio agora está meio fora dos meus planos”, dirá, ponderando sobre a ideia.
É nesse ponto que Odete revela sua jogada final: além da exposição, há outra carta na manga. “Inclusive, eu tô negociando com o Ivan, porque talvez ele seja o diretor da unidade lá”. dirá ela.
A reação de Heleninha mudará imediatamente. “Para! Aí a coisa muda de figura”, afirmará, entusiasmada. Sem esconder a empolgação, completará: “Roma com o Ivan é claro que eu quero! Isso faz bem pra qualquer casal.”
Mais uma vez, Odete provará que sabe como conduzir os desejos da filha ao seu bel-prazer, utilizando as emoções alheias como peças de um tabuleiro que ela mesma controla.
“The Heart Killers”: Elenco de série tailandesa conta tudo sobre show único no Brasil
Os protagonistas da série “The Heart Killers”, sucesso mundial, estão chegando com o pé direito para uma apresentação inédita e única no Brasil. O quarteto tailandês está pronto para brilhar no palco com a turnê “Escape to The Americas”, após passarem pela China, onde arrastaram uma multidão. Agora, é a vez do nosso país. Em entrevista exclusiva ao portal LeoDias, First, Khaotung, Joong e Dunk revelaram o que os fãs podem esperar deste encontro exclusivo e compartilharam a expectativa para um show repleto de novidades. Durante o bate-papo, também falaram sobre a amizade entre eles, o sucesso do BL, a aceitação do público e a crescente audiência da série.
Os astros internacionais estarão frente a frente com os fãs no Terra SP, no próximo dia 5 de julho (sábado), com o evento previsto para começar às 19h e a abertura dos portões às 17h30. First compartilhou se sempre foi fã de produções de ação e qual foi a inspiração para o lakorn (novela tailandesa): “Na verdade, eu gosto de assistir a filmes de drama que mostram a vida dos personagens sob diferentes perspectivas. Mas, quando há ação envolvida, isso pode tornar a história ainda mais interessante”.
Veja as fotos
First, Khaotung, Joong e Dunk – Foto: Divulgação/The Heart Killers
First, Khaotung, Joong e Dunk – Foto: Divulgação/The Heart Killers
First, Khaotung, Joong e Dunk – Foto: Divulgação/The Heart Killers
Joong e Dunk – Foto: Divulgação/The Heart Killers
First e Khaotung – Foto: Divulgação/The Heart Killers
“Sobre interpretar Kant, eu não tinha nenhuma referência específica em mente. Eu me concentrei em ler o roteiro e interpretar o personagem da forma mais profunda possível. Tentei entender como Kant reagiria em cada situação e como ele lidaria com os problemas. E o mais importante é que, enquanto interpretava Kant, eu não fiquei me preocupando demais. Apenas segui o fluxo como se fosse ele”, finalizou Kanaphan Puitrakul. Khaotung trouxe à tona o verdadeiro motivo para a atração ser tão assistida, ganhando aprovação e comentários positivos na internet: “Antes de tudo, muito obrigado aos fãs e ao público pelo carinho! Acho que o diferencial dessa série é o equilíbrio entre as missões que cada personagem precisa cumprir e a parte romântica da história”.
“Nada é exagerado, tudo está na medida certa. Os personagens têm segredos entre si, que vão sendo revelados aos poucos, o que cria um suspense que prende o público. Outro destaque é a marca registrada do diretor, P’Jo Tichakorn: o estilo visual, o clima da série, os elementos retrô e a trilha sonora combinam muito bem e são coisas que eu adoro no trabalho dele. Além disso, a série tem 5 músicas interpretadas pelos próprios personagens, incluindo uma cantada pelos 4 juntos no final, o que ajuda o público a se conectar ainda mais com cada parte da história. Eu realmente gosto disso e acredito que o público também gostou. Por fim, agradeço imensamente aos fãs pelo apoio constante. Nos vemos em breve!”, pontuou Thanawat Rattanakitpaisarn.
Joong antecipou o que vem por aí e deixou claro que está ansioso para ver os fãs brasileiros: “Estou muito animado e feliz por poder ir ao Brasil, é a primeira vez que visito o país. Nunca imaginei que teria fãs tão longe, até começar a ver mensagens e apoio nas redes sociais. Agora, finalmente terei a chance de encontrá-los pessoalmente, e tenho certeza de que será muito divertido! Já pesquisei sobre os pontos turísticos do Brasil e, se tiver tempo, quero tirar muitas fotos. Também quero aproveitar bastante com os meus amigos que estão indo comigo!”.
E a relação por trás das câmeras? Será que os meninos são amigos na vida real? Dunk revelou tudo e mais um pouco: “O clima no set era super divertido! Como somos amigos de longa data, trabalhar juntos foi muito fácil e prazeroso. Quando não estávamos ensaiando, ficávamos conversando, brincando, rindo… Às vezes, aprontávamos um pouquinho também. A comida no set também era ótima, especialmente quando os fãs mandavam food support, ficávamos super satisfeitos, até a equipe comia junto. Cada prato era delicioso. Quero também agradecer aos fãs por todos os projetos especiais que fizeram por nós. Muito obrigado!”.
Os ingressos custam a partir de R$ 220, chegando a pacotes no valor máximo de R$ 2.250. O público pode adquirir combos que incluem pôster autografado, acesso à pista premium, entrada antecipada, assistir à passagem de som, fotos individuais ou em grupo e até mesmo se despedir dos ídolos. O evento é promovido pela Highway Star, e as vendas com valores de meia-entrada, social e inteira estão disponíveis no site da Shotgun, plataforma online de compra.
Eleições de 2026 expõem disputas e incertezas entre direita e centro, segundo analista político
As Eleições 2026 mal começaram e já movimentam o setor político brasileiro. No jogo de disputas eleitorais, nomes são cotados para possíveis candidaturas; inclusive, o último dia 16 de junho foi a data até a qual candidatos e partidos políticos devem conservar a documentação relativa às suas contas, desde que não estejam pendentes de julgamento, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O portal LeoDias ouviu o analista político Marco Antonio Teixeira sobre as movimentações que já promovem uma campanha inicial.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por exemplo, já sinalizou que pretende apoiar o ex-presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), ao governo de Minas Gerais em 2026. Segundo Teixeira, o estado é estrategicamente muito importante nas eleições presidenciais: “Dizem o seguinte: quem ganha eleição em Minas ganha eleição no Brasil. Porque Minas é a síntese de todas as diversidades, de todas as diferenças e de todos os comportamentos que representam o Brasil. O Lula ganhou por uma margem muito pequena do Bolsonaro na última eleição em Minas Gerais, e o Bolsonaro na eleição de 2018 ganhou do Fernando Haddad em Minas Gerais também”, afirmou, ressaltando que o estado reflete a diversidade política nacional e funciona como termômetro do pleito.
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Analista político Marco Antonio TeixeiraFoto: Fernando Donasci
Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado (PSD)Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Romeu Zema, governador de Minas Gerais (Novo)Reprodução
Ratinho Jr. (PSD/PR)Foto: Roberto Dziura Jr/AEN
Eduardo Leite, governador do Rio Grande do SulFoto: Reprodução
Nomes para governador de Minas Gerais: Lula apoia Pacheco
Quanto à sinalização de Lula à Pacheco, Teixeira destacou que o apoio do PSD ao senador para o governo mineiro, pode ser simbólico para a aliança institucional com Lula, já que o fundador do partido, Gilberto Kassab, tenta conciliar projetos regionais variados. Entre eles, citou Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo; Ratinho Júnior no Paraná, e Eduardo Leite, ex-PSDB, visando a candidatura presidencial. “Como o Kassab vai sintetizar essas diferenças e esse tabuleiro de projetos que o PSD está metido, a gente não sabe. Vai ser um teste de habilidade. É bom lembrar que o PSD tem ministérios no governo federal, tem cargos estratégicos no governo Tarcísio, apoia o PT na Bahia, tem problemas com o bolsonarismo no Rio de Janeiro, como Eduardo Paes despontando com uma liderança, então não dá para prever qual caminho o PSD vai trilhar. É mais fácil a gente imaginar que o Centrão hoje deve migrar para uma candidatura mais à direita, pelo próprio papel que o Centrão tem desempenhado no congresso de criar dificuldades para o governo”, ponderou.
Rodrigo Pacheco é atualmente visto como principal nome do PSD em Minas. Ele ainda se mantém em indefinição sobre disputar o governo estadual em 2026. Embora tenha descartado ministérios e esteja focado no Senado, aliados consideram que sua naturalização como candidato local viria com apoio de Lula e do diretório nacional do partido.
Além disso, Pacheco tem historicamente alinhamento com a reeleição de Lula, em grande parte devido ao seu compromisso com a democracia e apoio à estabilidade institucional; o que já lhe rendeu publicamente, segundo ele, votos ao ex-presidente.
Eduardo Bolsonaro como candidato à presidência?
No campo adversário, Teixeira avaliou que Eduardo Bolsonaro tem intenção de concorrer, mas permanece como “candidato do Bolsonaro do que o candidato da direita”. Ou seja, segundo o analista, Eduardo já esteve mais forte no cenário e ainda é dependente de Jair Bolsonaro, que tende a ser barrado por inelegibilidade:
“O futuro de Eduardo Bolsonaro é uma incógnita. Esse auto exílio nos Estados Unidos tem data pra acabar, que são os quatro meses de licença, se não ele perde o mandato de deputado. Então, nós temos que esperar um pouco essa data que está para se findar. O grupo bolsonarista prefere muito mais Tarcísio do que alguém da família Bolsonaro. É bom lembrar que o Eduardo é um parlamentar da linha de frente do bolsonarismo, aquele que está sempre envolvido nas batalhas e que está sempre de certa forma dividindo ao invés de somar. Eu diria hoje que já há quase um consenso neste setor que o Bolsonaro não vai ser candidato e está se construindo um consenso da candidatura Tarcísio. Agora, precisa-se ver como ficam o PSD de Minas, Bahia e próprio Rio de Janeiro, que são mais alinhados com o PT”, analisou ele, ressaltando que o Centrão e parte do bloco bolsonarista está mais alinhado a Tarcísio, que desponta como nome competitivo e capaz de uni-los.
Aliança política de Tarcísio
Outros nomes, como Ratinho Júnior (PSD/PR) e Romeu Zema (Novo/MG), com perfis mais críticos a Lula, também surgem entre os conservadores, mas enfrentam dificuldades de articulação, como alertado por Teixeira: “Zema é do Partido Novo, um partido que tem dificuldade de fazer aliança e ele mesmo não consegue se colocar como liderança política nem no estado dele. Então o mais forte aí é o Tarcísio, o governador de Goiás já saiu na frente, o Ratinho Júnior também se coloca como alternativa. Mas eu diria que a partir do momento que sair a condenação do Bolsonaro e que o nome dele for definitivamente descartado de qualquer processo sucessório, um desses nomes terá mais força pra poder compor entre eles. Muito provável que o Tarcísio possa ter por exemplo o governador de Goiás de vice. Seria uma chapa do sudeste com o Centro-Oeste e obviamente muito apoiada pelo agronegócio. Vamos esperar pra ver”, opinou o analista.
Risco de fragmentação
Teixeira adverte que a dispersão de nomes à direita pode enfraquecer o campo conservador. “A fragmentação não ajuda”, afirmou, ressaltando que até julho de 2025, prazo para registros de candidaturas, ainda há muito a definir.
Perspectivas para Lula
Segundo Teixeira, o presidente Lula continua competitivo, mas sua liderança depende do desempenho do governo e da capacidade de retomar índices de aprovação acima de 50%, o que facilitaria atrair aliados e manter protagonismo do PT; apesar da maior articulação com o Centrão. “Sem o Lula, o PT fica bastante frágil. Tudo vai depender do prestígio do governo. Com a popularidade que o Lula tem hoje, ele tem muita dificuldade para ampliar a base de apoio. Eu diria que o Lula é um candidato competitivo. Ele vai ter adversários competitivos mas hoje nessa correlação de forças polarizada entre o Lula e o seu adversário mais forte, o risco dele perder por pouco é muito grande também. Tem um segmento que vota muito em função das entregas do governo. E o governo não tem entregado o bem, sobretudo na economia”, reforçou o analista político.
Diante da análise, o campo político segue em formação e a definição das candidaturas só deve ocorrer a partir do segundo semestre de 2025, quando o cenário econômico e político permitirão uma renovada avaliação dos pré-candidatos.
Setor público tem déficit primário de R$ 33,7 bilhões em maio, diz BC
O setor público consolidado do Brasil — formado por União, estados, municípios e estatais — teve déficit primário (o saldo entre receitas e despesas, sem o pagamento de juros da dívida pública) de R$ 33,7 bilhões em maio. A dívida também avançou no mês.
Embora negativo, o resultado é melhor do que o registrado em maio de 2024, quando o setor público foi deficitário em R$ 63,9 bilhões. É o que mostra o boletim de Estatísticas Fiscais, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (30/6).
Na semana passada, o Tesouro Nacional informou que as contas do governo central — Tesouro Nacional, Banco Central (BC) e Previdência Social — registraram déficit primário de R$ 40,6 bilhões em maio.
Em 12 meses, o setor público consolidado acumula superávit de R$ 24,1 bilhões — o equivalente a 0,20% do Produto Interno Bruto (PIB) —, ante déficit de R$ 6 bilhões, 0,05% do PIB, acumulado até abril.
O governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) e as empresas estatais apresentaram déficits de R$ 37,4 bilhões e R$ 926 milhões, respectivamente. Enquanto os governos regionais foram superavitários em R$ 4,5 bilhões.
Dívida bruta cresce
A dívida bruta do governo geral (DBGG) subiu para 76,1% do PIB (R$ 9,3 trilhões) — alta de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. A DBGG compreende o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os governos federal, estaduais e municipais.
Conforme o boletim, a evolução da dívida bruta em maio decorreu dos juros nominais apropriados e da variação do PIB nominal. No ano, a DBGG teve redução de 0,4 ponto do PIB.
A dívida líquida do setor público (DLSP) também cresceu no período analisado pelo Banco Central. A DLSP atingiu 62% do PIB (R$ 7,5 trilhões) em maio — um acréscimo de 0,5 ponto do PIB no mês.
Segundo o BC, esse resultado refletiu os impactos dos juros nominais apropriados, do déficit primário, do efeito da desvalorização cambial de 0,8% no mês e da variação do PIB nominal. No ano, a DLSP também aumentou 0,5 ponto do PIB.