Botafogo: ex-presidente diz que Textor não tem verba para manter SAF

Um áudio do ex-presidente do Botafogo, Carlos Augusto Montenegro, vazou nesta terça-feira (5/8) e reforça a crise de John Textor com a Eagle Football. Segundo o dirigente, o empresário norte-americano tem desejo de se manter no comando do Glorioso, mas que estaria sem dinheiro.

“Está devendo uns US$ 350 milhões”, disse Montenegro.

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John Textor e Carlos Augusto Montenergo

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Carlos Augusto Montenegro, ex-presidente do Botafogo

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John Textor é dono da SAF do Botafogo

Ruano Carneiro/Getty Images

Textor tem perdido cada vez mais força dentro da Eagle. Após deixar o cargo de presidente do Lyon, a situação no Botafogo também se mostrou delicada. A possibilidade de o empresário vender o time carioca é discutida e, segundo Montenegro, parte da necessidade do estadunidense recuperar suas finanças.

“Não tem dinheiro e perdeu as ações. O Textor, agora, está tentando sair da Eagle, mas está tentando ficar com o Botafogo. Só que ele precisa de dinheiro. Ele, pessoa física, não tem dinheiro, e está tentando falar com outras pessoas para ajudar na comprar. A Ares não quer negociar muito com ele, mesmo ele tendo dinheiro”, expôs o ex-presidente.

As dívidas com o fundo de investimentos teriam forçado Textor a se desfazer de ações e, por isso, ele tem se distanciado cada vez mais do topo da empresa.

Ainda segundo Montenegro, Textor tem interesse em permanecer no controle do Botafogo. Para isso, a solução buscada por ele e pelo clube seria vender a SAF, ainda pela Eagle, se desvincular da empresa e, então, recomprar o time novamente.

Leia a transcrição completa do áudio:

“Esse fundo de investimentos, que é o segundo maior dos Estados Unidos… O John Textor os procurou, e eles destinaram, dos US$ 500 bilhões que têm, US$ 10 bilhões pra investir no esporte. Uns 3 bi por ano a partir de 2022. O Textor conseguiu se aproximar desses caras e pegou US$ 450 milhões para a Eagle, e a razão principal foi para comprar o Lyon na França. A Ares foi na lábia do Textor e colocou US$ 450 milhões na Eagle e, como garantia, pegou todos os ativos da Eagle: contratos de televisão, de material, e pegou as ações dos sócios. Todas as ações do John Textor. Esse empréstimo, além do volume e do valor, tem juros um pouco mais alto que os juros de mercado nos Estados Unidos. E o Textor não estava conseguindo pagar. Vendeu o Crystal Palace, amortizou uma parte, mas ainda está devendo uns US$ 350 milhões.

Não tem dinheiro e perdeu as ações. Os caras executaram as ações que foram dadas em garantia. O Textor, agora, está tentando sair fora da Eagle. Na verdade já saiu no papel, parece que é isso. Mas está tentando ficar com o Botafogo. Só que ele precisa de dinheiro. Ele, pessoa física, não tem dinheiro, e está tentando falar com outras pessoas para ajudar a comprar. A Ares não quer negociar muito com ele, mesmo ele tendo dinheiro. Deve ter feito algumas e outras coisas não muito interessantes.

Seja lá no Lyon, onde já foi expulso e não pode botar o pé lá, seja em outras discussões. A situação é essa. Essa Ares é o segundo maior fundo de investimento dos Estados Unidos. Não tem esse negócio de história, de 100 anos de Botafogo, não. O que tem agora é dinheiro em cima da mesa. É uma briga entre os sócios que compraram o Botafogo e ficaram com 90% da SAF. Teoricamente, a gente não tem nada a ver com essa briga, mas é o que está acontecendo. Espero que eu tenha sido claro. Qualquer coisa, me pergunta.”



Fonte: Metrópoles

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