Câncer: saiba qual é a importância dos exercícios para tratar a doença

Os exercícios físicos são essenciais na vida de quem quer ser saudável: as atividades trazem benefícios para a saúde física e mental, prevenindo doenças crônicas, melhorando o humor e a disposição, além de aumentarem a expectativa de vida. Mover o corpo também é imprescindível para pacientes em tratamento contra o câncer.

A prática regular de exercícios, sejam atividades aeróbicas, como caminhada, corrida e bicicleta, ou de força, como musculação, elevam as chances de sucesso no tratamento contra a condição grave. “Uma pessoa que é ativa fisicamente se recupera mais facilmente de qualquer doença grave”, destaca a oncologista Gabrielle Scattolin, que atua em Brasília.

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Vários estudos já demonstraram que há uma relação importante entre exercícios físicos e o câncer. Além do impacto oncológico, eles ajudam a fortalecer o coração, pulmões, ossos e articulações, se tornando um fator de proteção completo para enfrentar o câncer com mais disposição e qualidade de vida.

Benefícios do exercício físico durante o tratamento de câncer

  • Reduz as sensações de fadiga e cansaço extremo.
  • Diminui a ocorrência de náuseas e melhora o apetite.
  • Melhora a qualidade do sono, deixando-o mais regular, além de tornar o descanso adequado.
  • Aumenta a clareza e auxilia a função cognitiva.
  • Fortalece o sistema imunológico, ajudando o corpo a responder melhor ao tratamento.

Como as atividades físicas ajudam no tratamento

Segundo a médica oncologista Patrícia Schorn, estudos apontam que a recomendação média é de 150 minutos de exercício físico por semana para pacientes que estão em quimioterapia ou radioterapia. A indicação é que sejam realizadas atividades combinadas de força e cardio.

“Em geral, todo paciente que mantém a capacidade mínima de realizar atividades diárias e que consegue fazer movimentos físicos tem indicação para a prática de exercícios, independente do tipo de câncer”, explica a coordenadora do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Santa Lúcia, em Brasília.

Em qualquer caso, é recomendável buscar aconselhamento médico para adaptar a intensidade e tipo de atividade às condições de cada paciente oncológico, garantindo segurança e bons resultados.

Atividades devem continuar mesmo após fim do tratamento?

Sim. Pessoas ativas fisicamente apresentam menor risco de recorrência. As evidências são mais claras em casos de câncer de mama e de intestino, que são os mais estudados.

9 imagensPor isso, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá. Apesar de alguns tumores não apresentarem sintomas, o câncer, muitas vezes, causa mudanças no organismo. Conheça alguns sinais que podem surgir na presença da doençaA perda de peso sem nenhum motivo aparente pode ser um dos principais sintomas de diversos tipos de cânceres, tais como: no estômago, pulmão, pâncreas, etc.Mudanças persistentes na textura da pele, sem motivo aparente, também pode ser um alerta, especialmente se forem inchaços e caroços no seio, pescoço, virilha, testículos, axila e estômagoA tosse persistente, apesar de ser um sintoma comum de diversas doenças, deve ser investigada caso continue por mais de quatro semanas. Se for acompanhada de falta de ar e de sangue, por exemplo, pode ser um indicativo da doença no pulmãoOutro sinal característico da existência de um câncer é a modificação do aspecto de pintas. Mudanças no tamanho, cor e formato também devem ser investigadas, especialmente se descamarem, sangrarem ou apresentarem líquido retidoFechar modal.1 de 9

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer é um dos principais problemas de saúde pública no mundo e é uma das quatro principais causas de morte antes dos 70 anos em diversos países. Por ser um problema cada vez mais comum, o quanto antes for identificado, maiores serão as chances de recuperação

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Por isso, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá. Apesar de alguns tumores não apresentarem sintomas, o câncer, muitas vezes, causa mudanças no organismo. Conheça alguns sinais que podem surgir na presença da doença

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A perda de peso sem nenhum motivo aparente pode ser um dos principais sintomas de diversos tipos de cânceres, tais como: no estômago, pulmão, pâncreas, etc.

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Mudanças persistentes na textura da pele, sem motivo aparente, também pode ser um alerta, especialmente se forem inchaços e caroços no seio, pescoço, virilha, testículos, axila e estômago

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A tosse persistente, apesar de ser um sintoma comum de diversas doenças, deve ser investigada caso continue por mais de quatro semanas. Se for acompanhada de falta de ar e de sangue, por exemplo, pode ser um indicativo da doença no pulmão

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Outro sinal característico da existência de um câncer é a modificação do aspecto de pintas. Mudanças no tamanho, cor e formato também devem ser investigadas, especialmente se descamarem, sangrarem ou apresentarem líquido retido

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A presença de sangue nas fezes ou na urina pode ser sinal de câncer nos rins, bexiga ou intestino. Além disso, dor e dificuldades na hora de urinar também devem ser investigados

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Dores sem motivo aparente e que durem mais de quatro semanas, de forma frequente ou intermitente, podem ser um sinal da existência de câncer. Isso porque alguns tumores podem pressionar ossos, nervos e outros órgãos, causando incômodos

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Azia forte, recorrente, que apresente dor e que, aparentemente, não passa, pode indicar vários tipos de doenças, como câncer de garganta ou estômago. Além disso, a dificuldade e a dor ao engolir também devem ser investigadas, pois podem ser sinal da doença no esôfago

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Exercícios físicos também previnem o câncer

A prática de atividade física também protege o corpo do aparecimento de células cancerígenas. O risco de desenvolvimento de câncer é menor em pessoas ativas, especialmente em casos de câncer de mama e intestino. A ação fortalece o sistema imunológico, dificultando a chegada de doenças crônicas.

“Tanto exercícios aeróbicos quanto de força são extremamente positivos para a redução do risco de desenvolvimento de câncer. A diferença é estatisticamente significativa em indivíduos que praticam atividade física, independente do tipo ou subtipo da doença”, finaliza Patrícia.

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Fonte: Metrópoles

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