Cinco policiais militares foram presos na manhã desta segunda-feira (18/8) durante a Operação Arcus Pontis, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Os agentes também teriam atuado em “bicos” como seguranças do influenciador Hytalo Santos, preso na última semana sob acusação de exploração de menores. Apesar disso, a operação não tem relação com a investigação contra o influenciador.
A operação investiga a participação dos policiais em uma chacina ocorrida em fevereiro deste ano, que deixou cinco mortos na Ponte do Arco, em Conde, no Litoral Sul da Paraíba.
Leia também
-
Lixo e festas: ex-funcionários revelam rotina na casa de Hytalo Santos
-
Menor exposta por Hytalo Santos se pronuncia pela primeira vez
-
Pais dos “protegidos” de Hytalo Santos recebiam mesada; saiba valores
-
Alimentação controlada: como era a vida na casa de Hytalo Santos
A ação reuniu 72 agentes do Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar. Foram expedidos seis mandados de prisão temporária, mas apenas cinco foram cumpridos.
5 imagens
Fechar modal.
1 de 5
Defesa de Hytalo Santos reage à prisão: “Reafirmamos inocência”
Instagram/Reprodução2 de 5
Influenciador Hytalo Santos é preso em SP por exploração de menores
PCSP/Divulgação3 de 5
Hytalo Santos, influencer paraibano, está sendo duramente criticado por seus conteúdos com menores de idade
Reprodução/Instagram4 de 5
Hytalo Santos é acusado de usar menores para ampliar engajamento em suas redes sociais
Instagram/Reprodução5 de 5
O marido de Hytalo também foi preso
Instagram/Reprodução
As prisões buscam esclarecer não apenas a autoria da chacina, mas também possíveis conexões dos agentes com atividades ilegais e serviços paralelos fora da corporação.
Entenda o caso
O caso que motivou a operação desta segunda-feira (18/8) ocorreu na noite de 15 de fevereiro de 2025. Cinco jovens, de 17 a 26 anos, planejavam um ataque no Conde para vingar um feminicídio ocorrido horas antes.
Na mesma data, uma mulher foi morta pelo marido de uma amiga, como vingança por ela incentivar a separação da vítima da violência doméstica.
Segundo a PM, o filho da mulher assassinada reuniu amigos para se vingar. O carro do grupo foi interceptado pela polícia na Ponte do Arco e todos os ocupantes morreram após serem atingidos por tiros.
Os policiais envolvidos atuam no 5º Batalhão da PM de João Pessoa, na Zona Sul.
Fonte: Metrópoles