A Polícia Civil de Goiás investiga o acidente com uma aluda de paraquedismo que caiu durante uma aula em Anápolis. O caso aconteceu no último domingo (17).
Em vídeo publicados por moradores da região na redes sociais, é possível ver o momento da queda. As imagens mostram o avião em que ela estava sobrevoando em círculos e o paraquedas dela girando até cair.
No momento do incidente a aluna recebeu atendimento médico da equipe da empresa e um Corpo de Bombeiro foi chamado para ir ao local. Logo depois, ela foi encaminhada de ambulância ao HEANA (Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo).
A vítima se chama Karine Sampaio Silva, de 35 anos. De acordo com as informações, no momento da queda ela se encontrava inconsciente e com sangramento nasal.
Segundo informações da Polícia, foi instaurado um inquérito e marcadas as oitivas de testemunhas e demais envolvidos.
A CNN tenta contato com o hospital para saber mais sobre o estado de saúde da aluna.
Empresa diz que prestará suporte a aluna
A empresa SkyDrive, clube-escola em que Karine realizava suas aulas, afirmou que os familiares abrirão um Boletim de Ocorrência e reforçou que prestará assistência à aluna e à família.
De acordo com o diretor da empresa Allander Durigon, o piloto da aeronave identificou a situação e acionou imediatamente a equipe de solo. Ele ainda destacou que o clube possui 20 anos de operação em Anápolis, mantém protocolos de segurança e que possuem “zero índices de acidentes”.
“O piloto foi extremamente rápido, identificou a situação, informou a equipe de solo, que vendo que ela não pousaria na área, dentro do aeroporto, já saiu do aeroporto com um carro de resgate e uma ambulância UTI própria da empresa. O piloto guiou de cima os dois carros. É assim que ela pousou, a equipe chegou rapidamente junto, em menos de um minuto, mais ou menos, porque a gente estava sendo guiado pelo avião e ela estava bastante alta, com uma paraquedas grande”, explicou o empresário.
A empresa acredita que aconteceu uma intercorrência no momento da saída de Karina no avião e ao fazer o salto o paraquedas que a salvou.
“Ele [paraquedas] tem um dispositivo de abertura automática que em casos como esse, de inconsciência, ele avalia velocidade e pressão, e ele abre o paraquedas sozinho e conduz o paraquedista inconsciente até o solo. Então a tecnologia fez muito bem o papel dela”, concluiu.
Durigon também ressaltou que a empresa investigará as circunstâncias do acidente para “sistematizar procedimentos” e evitar que situações semelhantes se repitam.