Infecção pulmonar: entenda a causa da morte da cantora Angela Ro Ro

A música brasileira teve uma grande perda nesta segunda-feira (8/9) com a morte da cantora Angela Ro Ro, aos 75 anos. A artista estava internada desde junho no Hospital Silvestre, no Rio de Janeiro, devido a uma infecção pulmonar grave. Complicações do quadro levaram a uma parada cardíaca, à qual ela não resistiu.

Durante o tempo em que esteve internada, Angela passou 21 dias em unidade de terapia intensiva (UTI) após ter complicações que levaram à intubação e à realização de uma traqueostomia. O procedimento cirúrgico faz um abertura no pescoço, criando uma passagem direta do ar entre a traqueia e o ambiente externo, facilitando a respiração do paciente.

Além da infecção pulmonar, Angela tinha a saúde fragilizada, apresentando dificuldades de comunicação e coordenação motora. Recentemente ela teve uma nova infecção e não resistiu.

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O que é infecção pulmonar?

Infecções pulmonares costumam ser causadas por vírus, fungos ou bactérias. A infecção ocorre quando os microrganismos invadem as vias respiratórias, alojam-se e multiplicam nos pulmões.

Dependendo do local em que afetam o órgão, as infecções pulmonares podem ser classificadas como pneumonia, bronquite, bronquiolite, tuberculose, abscesso pulmonar ou empiema pleural.

Normalmente, o contágio acontece quando o paciente está no mesmo ambiente em que uma pessoa doente espalha gotículas respiratórias através da tosse, espirro ou fala. Inalação de produtos tóxicos ou aspiração de alimentos também podem causar infecções respiratórias.

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Angela Ro Ro

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Angela Ro Ro

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Angela Maria Diniz Gonsalves, mais conhecida como Angela Ro Ro

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Angela Ro Ro na juventude

Reprodução/Redes Sociais

Tratamento

O tratamento para a condição varia, podendo ser feito com antibióticos, antivirais ou antifúngicos, a depender do agente infeccioso responsável pela doença.

“Existe uma terapia empírica com antibióticos para pacientes sem comorbidades, mas se o paciente tem pneumonia adquirida no hospital ou se apresenta comorbidades específicas, a terapia recomendada será diferente”, afirma a médica pneumologista pediatra Claudia Lidroneta.

Doenças pulmonares são mais graves em idosos

Quadros respiratórios costumam ser mais graves em idosos devido às mudanças naturais do pulmão ao longo do tempo. Com a parede torácica mais rígida, a expansão pulmonar fica prejudicada e a força dos músculos respiratórios diminui, em consequência.

Com menor elasticidade no tecido pulmonar, a respiração se torna menos eficiente, tornando idosos mais suscetíveis a infecções pulmonares, como no caso de Angela Ro Ro.

“Ao envelhecer, a nossa capacidade pulmonar diminui. Ganhamos volume até os 20, 25 anos e, depois, passamos o restante da vida perdendo”, explica o pneumologista Renato Calil, da Hapvida.

Em qualquer faixa etária, a prática regular de exercícios físicos, uma rotina alimentar saudável e evitar o tabagismo são bons hábitos para manter os pulmões saudáveis. Estar com a vacinação em dia e evitar a exposição à poluição também são medidas eficazes.

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Fonte: Metrópoles

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