Deputados debatem se bandeira dos EUA em ato fortalece esquerda ou direita

Os deputados federais Reimont (PT-RJ) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB) debateram nesta segunda-feira (8) no CNN Arena se a bandeira dos Estados Unidos estendida por manifestantes durante o ato de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pró-anistia, realizado em São Paulo, fortalece a direita ou a esquerda.

Hoje, parte dos produtos brasileiros exportados aos EUA são acometidos por uma tarifa total de 50%, após o chamado “tarifaço” imposto em agosto deste ano pelo presidente Donald Trump.

Nas redes sociais, o também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sinalizou o movimento como um agradecimento a Trump. Já membros da base governista classificaram negativamente o acontecimento.

Para Reimont, a bandeira americana, que também foi exposta em tamanhos diferentes em outras manifestações pelo país, “envergonha” o Brasil, e não fortalece nenhum dos lados.

“É uma vergonha que nós tenhamos no dia da pátria, no dia em que a gente luta tanto por independência, no dia em que a gente quer celebrar um símbolo tão importante nosso, que é a bandeira brasileira, a nossa bandeira verde e amarela, a gente tenha que ter deputados da extrema direita insuflando a população para que ela leve para as avenidas uma bandeira estrangeira, qualquer que fosse ela”, disse.

“Na verdade, a bandeira dos Estados Unidos ontem na Paulista, eu não tenho dúvida nenhuma: ela não fortalece nem a nós da esquerda e nem a nenhum partido de direita. Ela envergonha o Brasil porque diz que nós acabamos, que somos uma colônia. E nós não somos uma colônia dos Estados Unidos”, acrescentou o petista.

Já Cabo Gilberto Silva defendeu que bandeiras de outros países já haviam sido levadas em manifestações da direita no passado, e que não é possível “generalizar” a atuação.

“Todas as vezes que fizemos manifestações, desde o impeachment de Dilma Rousseff, sempre apareceram bandeiras de Israel, Estados Unidos. Não daquele tamanho. As pessoas são livres para levar a bandeira que quiser, e a gente não pode generalizar as ações individuais como se fosse toda a direita, toda a oposição ao governo Lula”, declarou o parlamentar do PL.

“O governo brasileiro se aproxima de ditaduras e naturalmente o governo norte-americano vai agir da forma que ele entende ser correto. Nós dependemos dos Estados Unidos na questão de tecnologia, na questão militar, na questão econômica”, afirmou.

*Publicado por Maria Clara Matos

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