O ativista conservador Charlie Kirk foi morto a tiros durante um evento na Universidade de Utah Valley nesta quarta-feira (10), em um incidente que amplifica as preocupações sobre a escalada da violência política nos Estados Unidos.
Kirk, cofundador da Turning Point USA, era uma figura influente entre jovens conservadores americanos e conhecido por liderar um movimento político com múltiplas ramificações pelo país. Sua organização tinha forte presença no meio universitário e mantinha estreitas ligações com setores da direita cristã.
Aumento da violência política
Dados recentes revelam um cenário preocupante: desde 2021, foram registrados mais de 300 casos de atos politicamente motivados nos Estados Unidos. Somente nos últimos seis meses de 2025, ocorreram 150 ataques direcionados a lideranças políticas, incluindo governadores, prefeitos e outras autoridades locais.
O crime se soma a uma série de atos violentos recentes no país. Em 2022, houve a invasão à residência de Nancy Pelosi, resultando em graves ferimentos ao seu marido. No ano seguinte, Brian Thompson, da United Health, foi assassinado, e em 2024, houve uma tentativa de atentado durante um ato de campanha.
O assassinato de Kirk deve reacender debates cruciais sobre segurança em eventos públicos e controle de armas nos Estados Unidos. Além disso, levanta questões sobre o futuro da Turning Point USA e seus diversos braços de atuação, principalmente no que tange à mobilização de jovens conservadores.