Passa de 65 mil o número de palestinos mortos em Gaza, dizem autoridades

O número de palestinos mortos na Faixa de Gaza subiu para 65.062, com 165.697 feridos, desde o início do conflito entre Israel e o Hamas em 7 de outubro de 2023, informaram as autoridades de saúde do território palestino na quarta-feira (17).

Nas últimas 24 horas, hospitais da região receberam 98 vítimas e 385 feridos, acrescentaram as autoridades.

Destes, sete foram mortos e 87 ficaram feridos enquanto buscavam alimentos em locais de distribuição de ajuda humanitária, segundo os dados.

Desde que a GHF (Fundação Humanitária de Gaza), apoiada pelos Estados Unidos e Israel, começou a distribuir suprimentos de ajuda em 27 de maio, um total de 2.504 pessoas que buscavam ajuda foram mortas e 18.381 ficaram feridas.

Enquanto isso, as autoridades de saúde também relataram mais quatro mortes por fome e desnutrição nas últimas 24 horas, elevando o número relacionado à escassez de alimentos para 432, incluindo 146 crianças.

Entenda a guerra na Faixa de Gaza

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 outubro de 2023, depois que o Hamas lançou um ataque terrorista contra Israel.

Combatentes do grupo radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia.

Então, tropas israelenses deram início a uma grande ofensiva com bombardeios e por terra para tentar recuperar os reféns e acabar com o comando do Hamas.

Os combates resultaram na devastação do território palestino e no deslocamento de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o equivalente a mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, segundo a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).

Desde o início da guerra, mais de 65 mil palestino foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. A pasta, controlada pelo Hamas, não distingue entre civis e combatentes do grupo na contagem, mas afirma que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel afirma que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo radical.

Parte dos reféns foi recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, enquanto uma minoria foi recuperada por meio das ações militares.

Autoridades acreditam que cerca de 50 reféns ainda estejam em Gaza, sendo que cerca de 20 deles estariam vivos.

Enquanto a guerra avança, a situação humanitária se agrava a cada dia no território palestino. De acordo com a ONU, passa de mil o número de pessoas que foram mortas tentando conseguir alimentos, desde o mês de maio, quando Israel mudou o sistema de distribuição de suprimentos na Faixa de Gaza.

Com a fome generalizada pela falta da entrada de assistência na Faixa de Gaza, os relatos de pessoas morrendo por inanição são diários.

Israel afirma que a guerra pode parar assim que o Hamas se render, e o grupo radical demanda melhora na situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.

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